Top Ten: os automóveis com capôs mais inusitados
As maneiras mais incomuns que as montadoras desenvolveram para cobrir o motor de seus automóveis
Eleito um dos mais belos carros de todos os tempos (até o Museu de Arte Moderna de Nova York tem um no acervo), ele chegou a formas tão esguias e fluidas em 1961 graças a um recurso simples: capô e para-lama formam uma única peça, que se abre de trás para frente.
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PONTIAC GTO
O ano de 1967 foi o melhor do GTO: além de seu V8 aumentar de 6.4 para 6.6, dava para ver a rotação subir no conta-giros fixado na carroceria. Só não podia chover muito, porque aí ficava difícil ler alguma coisa.
PLYMOUTH BARRACUDA
Na linha 1970, havia uma tomada de ar presa no motor, que passava por um buraco no capô. Assim, a cada acelerada, dava para ver o V8 mexendo. Foi daí que veio o apelido do recurso: shaker hood (capô que sacode).
FERRARI 250 TR60
O conjunto de seis carburadores duplo Weber era tão bonito que a Ferrari achava um pecado escondê-lo. Resolveu deixá-los à mostra na 250 TR60 (1957), protegidos apenas por uma cobertura plástica.
FORD CRESTLINE SKYLINER
No modelo 1954, a Ford criou uma janela que permitia contemplar o novo V8 com bloco de 3,9 litros. A estratégia deu tão certo que chovia curiosos nas concessionárias só para poder ver a novidade de pertinho.
TVR SAGARIS
De linhas agressivas, o inglês traz um capô com duas enormes entradas que são abertas ou fechadas por um botão no painel. Desse jeito, o motorista pode escolher entre alterar o fluxo de ar ou preservar a aerodinâmica. Já as aberturas nos para-lamas são apenas enfeites, sem função real.
LAMBORGHINI ESPADA
Ao desenhar o esportivo em 1968, a Lambo buscou inspiração na aviação quando fez as duas entradas de ar de baixo arrasto (chamadas de NACA duct no meio aeronáutico) que não serviam para alimentar o motor, como na maioria dos carros, mas para refrigerar a cabine. A posterior Ferrari F40 tinha vários NACA duct espalhados pela carroceria também.
PONTIAC FIREBIRD TRANS AM
Além do shaker hood, outro item opcional cobiçado por donos de Firebird era o pássaro de fogo estampado no capô. Sinônimo de força, ganhou fama no filme Agarre-me Se Puderes (1977), estrelado por Burt Reynolds.
FORD MUSTANG
Quem comprava um Mustang nos anos 60 podia contar com as luzes de seta junto às saídas de ventilação do capô. A pedido de saudosistas, a linha 2016 do pony car também traz de série o equipamento.
DE TOMASO MANGUSTA
Com motor traseiro, o Mangusta possui um exuberante sistema chamado de “borboleta”, formado por duas enormes aberturas. Elas dão acesso não apenas ao motor, mas também ao estepe e um diminuto espaço para as bagagens.
PLYMOUTH ROADRUNNER
Em 1970, o Plymouth Roadrunner ganhou um dos seus acessórios mais famosos: o Air Grabber, uma entrada de ar no capô aberta por comandos internos. Já imaginou esse muscle car do seu lado no semáforo, abrindo e fechando esse negócio como sinal de intimidação?