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Alemão é processado pela Volkswagen por importar ID.6 da China

Após importar da China 22 unidades do ID.6 para vender na Alemanha, empresário corre risco de ter seus carros destruídos

Por Rafael Sommadossi
Atualizado em 9 fev 2024, 17h22 - Publicado em 9 fev 2024, 13h23
volkswagen_id.6
 (Divulgação/Volkswagen)
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Um revendedor de carros alemão se envolveu em polêmica após ter importado 22 unidades do VW ID.6, um SUV elétrico que só existe na China – onde é fabricado pela joint-venture VW-FAW. Tudo isso porque o carro elétrico é muito mais barato na China. 

Para efeito de comparação, o Volkswagen ID.3 parte do equivalente a 16.000 euros na China, enquanto seus preços na Alemanha começam em 40.000 euros. Já o Volkswagen ID.7 parte dos 30.800 euros na China e na Alemanha parte dos 56.995 euros.

volkswagen_id.6
(Divulgação/Volkswagen)

Quem foi atrás de importar da China os Volkswagen ID.6 foi Gregory Brudny, que afirma ter utilizados meios legais para adquirir os carros. Na prática, o ID.6 é como um ID.4 mas com carroceria mais alta e traseira mais quadrada. Por isso a Automobilwoche, a autoridade de transporte alemã, estava prestes a autorizar as vendas dos carros após algumas modificações e atualizações de software. 

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Quando os veículos foram colocados à venda, a VW interviu com uma liminar contra o empresário. Em uma decisão judicial, o tribunal decidiu que os modelos fossem apreendidos, enquanto a fabricante solicitou que os mesmos fossem destruídos. 

VW ID.6
(Divulgação/Volkswagen)
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Brudny rebate que todo o processo de importação foi feito de forma legal, além de ter recebido aprovação das próprias autoridades alemãs. Os carros chineses estão baratos por conta da guerra de preços do atual mercado. E por conta disso, o vendedor acreditou que seria um bom negócio vender os carros a um preço competitivo, mesmo com as despesas para transportá-los para Europa.

O empresário diz que sente estar sendo um exemplo para evitar que mais pessoas importem carros mais baratos. De acordo com a imprensa europeia, Brudny está desembolsando cerca de 8.000 euros por mês por custos de armazenamento, e que lhe custará 15.000 euros por veículo caso o tribunal autorize a destruição dos 22 carros.

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