Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Yamaha YZF R1

A nova Yamaha R1 2013 com controle de tração ficou mais fácil de pilotar

Por Edu Zampieri | Fotos: Christian Castanho
Atualizado em 9 nov 2016, 11h59 - Publicado em 30 jul 2012, 13h23
Yamaha YZF R1

No último comparativo entre as superbikes de 1000 cc comercializadas no Brasil, relatamos que a R1 – ainda na versão anterior – era a moto com o acelerador mais sensível, leve e de reações imediatas ao comando do piloto. Eis que chega a versão 2013, com pequenas alterações estéticas e um eficiente controle de tração, recurso bem-vindo para ajudar a administrar as reações da R1. Se ela, por meio de seu acelerador ride-by-wire e seu virabrequim crossplane, já era a moto que melhor se comunicava com o piloto no momento de abrir o gás, o que dizer agora, quando é possível acelerar com fé ainda inclinado?

Entre as novidades, ela ganhou novas pedaleiras e mesa superior (agora vazada e mais leve). Também recebeu leds no grupo óptico dianteiro e amortecedor traseiro recalibrado, com mola mais comprida e que suporta maior carga. As ponteiras de escape encurtaram, mas é necessário ter uma R1 2012 ao lado para perceber melhor essa discreta mudança.

Com as impressões do último teste ainda na memória, levamos a moto para a pista com o intuito de avaliar o que o controle de tração seria capaz de fazer. No display digital agora há uma escala de seis barrinhas, localizada em cima das três opções de gerenciamento de potência, ou seja, a nova R1 oferece 18 possibilidades de escolher como a potência vai chegar na roda.

Por meio de sensores e de uma nova central eletrônica, a versão atual da R1 limita a velocidade de abertura das borboletas do corpo de injeção ou injeta menos combustível quando entende que a roda traseira vai começar a patinar. Não há uma ordem pré-programada sobre quem atua primeiro. O que determina a atuação é a combinação de vários fatores, como marcha engrenada, velocidade, giro e ângulo das borboletas. A central processa as informações enviadas pelos sensores capazes de identificar se as duas rodas estão girando na mesma velocidade. Com o controle ligado, não é possível empinar, pois a variação da velocidade entre as rodas faz a moto perder potência. É um recurso excelente nas saídas de curvas em subidas ou desníveis na pista.

Em Ação

Sabendo que a potência do motor não mudou e que a posição de pilotagem manteve-se inalterada, busquei sair da mesma curva usando o maior número possível de variáveis, aplicando quase todas as possibilidades de gerenciamento eletrônico que a R1 possui.

O botão que seleciona os modos de entrega da potência fica do lado direito e permite que a seleção seja feita com a moto em movimento. Entretanto, o controle de tração, selecionado pela mão esquerda, requer que o acelerador esteja completamente fechado para fazer a mudança. Para desligar o sistema, somente com a moto parada. Espere aí: se o sistema de controle de tração pode ser desativado, então não são 18, mas sim 21 possibilidades de entrega de potência, pois também se pode pilotar nos modos A, Standard ou B com a luz do TCS (Traction Control System) acesa, indicando que não há qualquer controle de tração.

Continua após a publicidade

Nas posições 5 e 6 do controle eletrônico de tração, as rotações demoram a subir e a moto se mostra bem presa, bastante lenta, quase uma seiscentas, ideal para chuva.

Nas posições 4, 3 e 2 a situação ficou mais divertida, pois mesmo inclinada – no meio de uma curva – permite acelerar tudo e elevar o giro. A R1 permanece pregada no asfalto e empurrando para a frente – não escorregando para o lado. As saídas de curva tornam-se muito mais rápidas e ganha-se tempo.

Preço igual

Com giro baixo, ela se mostra mais fraca, mas explode acima dos 9 000 rpm. O piloto da R1 precisa de bastante habilidade para realizar as trocas de marchas sempre nessa faixa. Com apenas uma barrinha de controle de tração indicada no painel, senti que a moto chega a derrapar um pouco com o giro alto. Com certeza essa é a melhor maneira de competir e economizar pneus em uma tocada de pista. Confesso que precisei forçar bastante para sentir a roda destracionar.

A Yamaha R1, mesmo com o TCS desativado, é bem mais difícil de soltar a roda traseira nas acelerações em uma comparação direta com as outras super-bikes de quatro cilindros.

Freios poderosos e câmbio preciso sempre foram virtudes tradicionais das R1 e, se ela já era a moto de 1000 cc mais fácil de pilotar, com o controle de tração ficou uma verdadeira moleza. A eletrônica passa definitivamente a marcar as diferenças de desempenho e de sensibilidade ao guidão.

Continua após a publicidade

O preço da nova versão 2013 da Yamaha R1 é cerca de 5% maior que o do modelo 2012. Há uma versão toda preta, uma azul com branco e rodas douradas e uma espalhafatosa, branca com grafismos imitando tatuagem. Ainda há unidades 2012 nas revendas pelo preço promocional de 57 000 reais e linhas especiais de financiamento, mas essas não têm o controle de tração.

TOCADA

A força em baixas rotações e a sensibilidade do acelerador são seus maiores atrativos.
O controle de tração facilita ainda mais a vida do piloto.

★★★★

DIA A DIA

Como toda superbike, a proposta de utilização não é o cotidiano.
Seu lugar é na pista.

★★

Continua após a publicidade

ESTILO

As cores da versão 2013 são radicais. A versão azul com rodas douradas é show. Os leds da lanterna dianteira e a nova mesa foram mudanças sutis que fizeram muita diferença.

★★★★★

MOTOR E TRANSMISSÃO

Falta um pouco de potência, apesar de ser uma moto muito divertida. O câmbio é perfeito.

★★★★

SEGURANÇA

É com certeza a superbike mais fácil de pilotar. O controle de tração torna quase impossível cair por excesso de aceleração.

Continua após a publicidade

★★★★

MERCADO

Ficou mais atraente e competitiva.
A Yamaha também parece disposta a promover mais o modelo nas pistas.

★★★★

Publicidade

Consulte a Tabela KBB

Selecione o carro que você quer vender ou comprar

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Quatro Rodas impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.