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Teste: Honda Fit 2018, mais maduro, conectado e seguro

Linha 2018 do Honda Fit traz mudanças pontuais, mas muito bem-vindas

Por Péricles Malheiros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 26 jan 2018, 14h57 - Publicado em 2 nov 2017, 15h59
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    Versão EXL tem faróis de led com DRL incorporado (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    À primeira vista, nada mudou. Mas basta um olhar mais cuidadoso para perceber que, sim, a linha 2018 do Fit tem novidades, a maioria delas muito bem-vindas.

    Os faróis têm o mesmo formato, mas trazem novos elementos internos – na versão EXL, cedida para teste, são de led, com direito a luz diurna. Na versão EX, o DRL é formado por uma barra com quatro pontos de led ao lado de cada farol de neblina.

    Ainda na dianteira, a grade foi retocada. Um pouco mais embaixo, a mudança mais relevante, com o centro invadido pelas áreas dos faróis de neblina, aposentando o formato trapezoidal.

    Hatch alto? Minivan baixa? Não importa, o Fit tem seus fãs
    Hatch alto? Minivan baixa? Não importa, o Fit tem seus fãs (Christian Castanho/Quatro Rodas)
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    Nas laterais, nada além de um novo acabamento das rodas, agora bicolores nas versões EX e EXL.

    A roda é a mesma da linha anterior, o que muda é o acabamento bicolor no Fit 2018
    A roda é a mesma da linha anterior, o que muda é o acabamento bicolor no Fit 2018 (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Atrás, boas-novas. Nem tanto pelas lanternas com leds nelas próprias e nas extensões verticais, antes meros refletores, mas pelo novo para-choque, que agora preserva mais distância em relação à tampa do porta-malas.

    Para-choque agora evita danos à tampa
    Para-choque agora evita danos à tampa (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Coisa pouca, mas era a mudança que os donos de mais de 500 mil Fit vendidos até hoje no Brasil esperavam. Desde 2003, quando o Fit foi lançado aqui, o modelo sofre com a alta incidência de choques na tampa traseira, muito rente ao ponto extremo do para-choque.

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    Nas manobras em ré, até uma leve encostada num poste, pilastra ou parede podia significar um amassado na tampa do porta-malas. Observe os Fit nas ruas: muitos estarão com essa parte da lataria danificada.

    TIRANDO O ATRASO

    Na cabine, novidades tão boas quanto o redesenhado e mais volumoso para-choque traseiro – mas que, assim como ele, deveriam estar no Fit muito tempo atrás.

    Multimídia, ar digital e ESP: dívidas antigas do Honda Fit
    Multimídia, ar digital e ESP: dívidas antigas do Honda Fit (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    O ar-condicionado digital – cuja falta foi declarada já na edição de maio de 2014, quando nasceu a atual geração do Fit – está na linha 2018, exclusivamente no EXL.

    A central multimídia com navegador GPS é outra estreia há muito tempo aguardada – e outro item só ofertado na versão topo de linha.

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    Multimídia com GPS é de série na EXL
    Multimídia com GPS é de série na EXL (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Finalizando a lista “antes tarde do que nunca” de equipamentos, controle de estabilidade e tração. E aqui, uma excelente notícia: tais itens de segurança, mais o assistente de partida em rampa, estão disponíveis desde a versão mais simples (LX) – veja quadro abaixo com conteúdo e preços de toda a linha 2018 do Fit.

    Ainda no interior, mudanças discretas, como a presença de um indicador de temperatura externa no painel.

    A versão topo de linha conta com indicador de temperatura externa
    A versão topo de linha conta com indicador de temperatura externa (Christian Castanho)

    O grande destaque da cabine ainda é o mesmo: o prático sistema Ultra, de rebatimento do banco traseiro. De maneira intuitiva, fácil e rápida, assento e encosto podem ser movidos em duas direções, facilitando a acomodação de objetos longos (como uma prancha de surfe) ou altos (como um vaso de planta).

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    Modularidade dos bancos traseiros é a maior arma do Fit
    Modularidade dos bancos traseiros é a maior arma do Fit (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    O sistema de auxílio elétrico da direção agora é mais sofisticado, sem escovas. Apesar de mais caro, oferece algumas vantagens em relação aos motores com escovas, como maior durabilidade e menor ruído de funcionamento. Na prática, apenas os motoristas mais atentos notarão o fim do efeito quadro a quadro quando o volante é movimentado de forma contínua e lenta.

    Motoristas mais atentos perceberão o fim do efeito quadro a quadro quando o volante é ajustado
    Motoristas mais atentos perceberão o fim do efeito quadro a quadro quando o volante é ajustado (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    No mais, o Fit segue o mesmo. Ou seja, continua movido pelo motor 1.5 flex de 116/115 cv e gerenciado pelo câmbio automático de relações continuamente variáveis, CVT, de seis marchas pré-programadas e com trocas por borboletas no volante. O conjunto garante pique satisfatório nas acelerações e retomadas, mas segue um tanto ruidoso e áspero.

    Câmbio CVT está disponível a partir da versão LX
    Câmbio CVT está disponível a partir da versão LX (Christian Castanho/Quatro Rodas)
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    No limite de aderência nas curvas, o controle de estabilidade se mostrou bem calibrado: quando entra em ação, atua o suficiente para manter o carro sob controle, mas sem diminuir demais a velocidade.

    Porta-malas comporta até 363 litros de bagagem
    Porta-malas comporta até 363 litros de bagagem (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Assim, fica claro que a linha 2018 corrigiu as pequenas (e poucas) falhas do Fit, menos uma: ele continua caro – a versão automática começa em R$ 70.100, sem ar digital nem central multimídia.

    Família Fit

    O conteúdo e o preço de cada versão da linha 2018

    1. DX – R$ 58.700

    Ar manual, direção elétrica, trio elétrico, lanterna com led, controle de estabilidade, e assistente de partida em rampa

    2. LX – R$ 70.100

    DX mais câmbio CVT, sistema Ultra do banco traseiro, faróis de neblina, rodas de liga leve aro 15 e comandos de som no volante

    3. EX – R$ 75.600

    LX mais câmbio CVT com trocas manuais, airbags laterais, ar digital, DRL inferior, câmera de ré e rodas de liga leve aro 16

    4. EXL – R$ 80.900

    EX mais airbags de cortina, bancos de couro, multimídia com GPS, faróis de led com DRL e rebatimento elétrico dos retrovisores externos

    Veredicto

    Marca forte, bom valor de revenda, versatilidade e, agora, bom nível de equipamentos: o Fit se defende bem, mas seu ponto fraco ainda é o preço elevado.

    Teste de pista (com gasolina)

    Aceleração de 0 a 100 km/h: 11,4 s
    Aceleração de 0 a 1.000 m: 32,9 s – 159,5 km/h
    Retomada de 40 a 80 km/h: 5,5 s (em D)
    Retomada de 60 a 100 km/h: 6,4 s (em D)
    Retomada de 80 a 120 km/h: 8,2 s (em D)
    Frenagens de 60/80/120 km/h a 0: 16/27,5/64,1 m
    Consumo urbano: 12,7 km/l
    Consumo rodoviário: 16,3 km/l

    Ficha técnica – Honda Fit 2018

    Preço: R$ 80.000
    Motor: flex., diant., transv., 4 cil., 1.497 cm3; 16V, 116/115 cv a 6.000 rpm, 15,3/15,2 mkgf a 4.800 rpm
    Câmbio: automático, CVT, 7 marchas, tração dianteira
    Suspensão: McPherson (diant.) / eixo de torção (tras.)
    Freios: discos ventilados (diant.) / tambores (tras.)
    Direção: elétrica
    Rodas e pneus: liga leve, 185/55 R16 
    Dimensões: comprimento, 399,8 cm; largura, 169,4 cm; altura, 153,5 cm; entre-eixos, 253 cm; peso, 1.101 kg; tanque, 46 l; porta-malas, 363 l

     

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