A Chevrolet soltou um boletim técnico de serviço instruindo sua rede como proceder para eliminar um ruído fino dos freios. Nosso Cruze, mesmo com o reparo feito, chiou.
Detalhe 1: a rede se negou a refazer o procedimento. Detalhe 2: descobrimos que o trabalho havia sido feito de maneira bem diferente do recomendado pela fábrica.
Um pequeno esbarrão de um outro carro danificou o retrovisor externo. O reparo saiu por R$ 222.
Logo que partimos para a simulação de venda do nosso A3, pensamos: “Carro de luxo com alta quilometragem, vão jogar o preço lá embaixo”. Erramos feio.
Por ele, ouvimos propostas que quase igualaram o valor de tabela de usados da época, algo raríssimo até para carros da Honda e da Toyota, tradicionalmente os que menos desvalorizam.
Em maio, veio o desmonte. E, com ele, a conclusão: quase sem pontos a melhorar, o A3 é, de fato, premium.
O motor do Mobi (desmontado em agosto) funcionava em modo de emergência – e, do nada, voltava ao normal. E o normal era com engasgos. Pedimos uma solução em todas as revisões, mas a rede queimou o filme, com uma manutenção ineficiente.
Nós também poderíamos ter saído queimados. Foi o que descobrimos em março, após um teste em que apuramos que, num dia de sol forte, a tampa traseira do Mobi beira os 70°C. E o pior: não tem um simples puxador.
Nem o funcionário da concessionária Nissan consultada acreditou: “Nossa! Custa R$ 71!”, disse ele em resposta à nossa cotação de uma simples borrachinha fina de acabamento do puxador da porta, desaparecida. O preço era mais alto do que o dos filtros de ar e combustível somados!
A rede Nissan chegou a cobrar pela revisão dos 20.000 km e não executar o serviço. A manutenção teve que ser refeita e paga novamente em outra concessionária.
Já na reta final do teste (o desmonte foi na edição de novembro), o Kicks teve um pneu danificado em um buraco. Com uma enorme bolha, a saída foi comprar um novo.
GSR é o novo nome que a Fiat deu ao Dualogic, o seu câmbio automatizado. Era esse equipamento que queríamos ter em nosso Argo, mas não deu.
Na fase de cotações, a rede deixou claro: “Só existe na tabela e não há sequer previsão de chegada”. Ficamos com o manual mesmo.
Logo depois da estreia, em outubro, nosso Argo teve o para-brisa trocado após ser danificado por uma pedra. Mas foi só: até aqui, o baixo consumo e o conforto vêm conquistando o time.
1997. Esse foi o último ano em que um veículo a diesel – uma picape Ford F-1000 – foi avaliado no teste de Longa Duração.
O jejum de 20 anos acabou em grande estilo, literalmente, com o Compass Longitude, um jipão que continua atraindo olhares ainda que já tenha inundado as ruas.
Por aqui, não está tendo moleza. É o mais requisitado para viagens, principalmente as que incluem trajetos fora do asfalto.
7.823 km na cidade: da frota atual, o Creta é o modelo com maior índice de rodagem em perímetro urbano.
Confiável como poucos, o SUV da Hyundai tem como principais episódios um par de pneus furados e um terceiro cortado em um buraco.
Desde sua estreia, em junho, a gasolina passou a ser o combustível oficial do Longa Duração, permitindo assim uma comparação direta com os modelos cedidos pelas fábricas para testes e comparativos.