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Rede furada

Por Péricles Malheiros 50 713 km Sempre que uma revisão programada se aproxima, fazemos o mesmo processo de um consumidor: elegemos uma concessionária, agendamos a data e deixamos o carro para a manutenção. É a melhor maneira de ganhar tempo, certo? Não se a autorizada em questão for a Peugeot Paris-Morumbi. Nosso repórter visual Eduardo […]

Por Redação
12 set 2014, 21h39
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    Por Péricles Malheiros

    50 713 km

    Sempre que uma revisão programada se aproxima, fazemos o mesmo processo de um consumidor: elegemos uma concessionária, agendamos a data e deixamos o carro para a manutenção. É a melhor maneira de ganhar tempo, certo? Não se a autorizada em questão for a Peugeot Paris-Morumbi. Nosso repórter visual Eduardo Campilongo, acostumado a levar os carros da frota para as revisões, diz: “Foi um dos piores atendimentos que já recebi. Nenhuma pergunta sobre a necessidade de um reparo extra ou se eu iria esperar. Nada. O consultor, grosseiro, mais parecia um manobrista de vallet, apressado em me dispensar e levar o carro para o interior da oficina. Só deu tempo de pedir a ele que também fizesse alinhamento, balanceamento e rodízio e perguntar quando o carro ficaria pronto”. A resposta teve o mesmo tom do atendimento: “Não tenho como saber. A oficina está lotada”. O repórter lembrou ao consultor que havia feito o agendamento justamente para não perder tempo com o carro parado em manutenção. “É como eu acabei de dizer: a oficina está muito cheia.”

    Dois dias depois de receber o 208, a Paris ligou avisando que o carro estava pronto. Na retirada, nova demonstração de como não atender um cliente: “Não fiz alinhamento, balanceamento e rodízio porque os quatro pneus estão carecas. Um jogo sai por R$ 2 016”, disse o consultor. Dispensamos a oferta, pagamos a conta da revisão (R$ 408, valor sugerido pela fábrica, com troca de óleo e filtro, correia do alternador, velas de ignição e líquido limpador de vidros). Da Paris, fomos direto para a oficina de Fabio Fukuda, nosso consultor técnico. Usando o profundímetro digital, Fukuda comprovou o que nossa planilha de acompanhamento de desgaste dos pneus antecipava: “Os canais estão longe dos TWI, as marcações que indicam o fim da vida útil dos pneus. Aliás, acho que chegarão até o fim do teste”. Por se tratar de um item de segurança, saímos de lá e fomos direto para a Caçula de Pneus, uma loja autorizada da Pirelli, marca dos pneus originais do 208. Queríamos ouvir também a opinião deles. “O desgaste está compatível com a quilometragem. Chegam até 60 000 km, pelo menos”, disse o técnico da loja. Aproveitamos a oportunidade e fizemos lá mesmo o alinhamento, balanceamento e rodízio, por R$ 120. Antes de irmos embora, pedimos um orçamento dos pneus. “O jogo sai por R$ 1 450”, disse o técnico. Conclusão: além de condenar pneus ainda bons, a concessionária Paris tentou nos empurrar um jogo por um valor 39% mais alto do que o da loja.

    Consumo

    No mês: 10,2 km/l com 26,8% de rodagem na cidade

    Desde ago/13: 9,1 km/l com 30,2% de rodagem na cidade

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    Combustível: etanol

    Custos no mês

    Combustível: R$ 1 110

    Revisão: R$ 408

    Alinhamento: R$ 120

    Principais ocorrências

    7 677 km Tampa do teto vibra e faz barulho

    9 618 km Buzina com som rouco e abafado

    28 032 km Perda de eficiência do ar-condicionado

    34 196 km Embreagem trepidando nas saídas

    39 327 km Chiado nas pastilhas de freio

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