O que acontece com os carros elétricos quando a bateria acaba? Testamos!
Alinhamos os seis modelos elétricos mais vendidos do país para um teste de autonomia inédito no Brasil. Resultado é curioso e surpreendente. Acompanhe!

Ficar sem bateria é o maior medo dos motoristas em relação aos carros 100% elétricos. Mesmo com o aumento da autonomia, a rede de abastecimento ainda é precária. Esse é um temor universal, porque, em países que estão avançados na eletrificação, o receio também existe, principalmente quando o motorista se afasta das áreas urbanas.
No Brasil, o problema não é tão conhecido porque ainda estamos engatinhando na eletrificação. Mas as vendas de carros elétricos não param de crescer. Nunca se vendeu tanto carro elétrico no país como em 2024, quando foram emplacados 61.615 veículos elétricos – um crescimento de 219% em relação a 2023.
Pensando nesses consumidores e nos que consideram ter um elétrico, resolvemos medir a autonomia dos modelos mais vendidos do mercado e conferir como é ficar sem bateria, a tão temida pane elétrica (em alusão à pane seca, quando se fica sem gasolina), rodando com os carros até a energia acabar.

Lógico que só queríamos entender como é chegar a esse ponto, mas sem ficar a pé, e portanto contamos com a assistência de um serviço de recarga móvel.
Reunimos os seis modelos elétricos mais vendidos em 2024, segundo a ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico). Como o levantamento da ABVE aponta qual a versão mais vendida de cada carro, seguimos exatamente essa especificação: BYD Dolphin Mini GS, BYD Dolphin GS, GWM Ora 03 Skin, BYD Seal AWD GS, BYD Yuan Plus GL e Volvo EX30 Ultra.

Temos quatro modelos da BYD entre os seis mais vendidos, afinal a marca foi responsável pela grande maioria dos carros elétricos emplacados no Brasil, com 43.726 unidades que responderam por 71,2% do volume comercializado em 2024.


Todos esses carros têm autonomia conhecida, pelo menos na teoria. O Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) divulga a autonomia dos veículos homologados para rodar no país. Uma coisa é saber esses números, outra é entender o que significam. Os valores divulgados são obtidos por meio de ensaios que um leigo desconhece e mesmo obedecendo a critérios técnicos eles são questionados por algumas fábricas, que consideram as medições rigorosas. Os resultados obtidos no Brasil são cerca de 30% menores que os apurados na Europa, pelo referido método WLTP.

Como foi feito o teste
Nosso teste simulou uma condição de uso real, que não tem nada a ver com os ensaios do Inmetro e nem da WLTP, mas serve para comparar os carros entre si e também a autonomia alcançada com a declarada oficialmente.
Nosso roteiro completo compreendeu 454 km com 30 km de trecho urbano e o restante em estrada. O comboio partiu de São Paulo com destino a Pirassununga, no interior do estado, que fica a 221 km de distância.

Todos os modelos saíram de um mesmo ponto para que pudéssemos ter isonomia no teste. Escolhemos um posto (Go Eletric) no bairro do Ipiranga, na zona sul de São Paulo, para ser o ponto de partida. E a escolha tem um bom motivo: esse posto de combustível se transformou em um ponto de recarga pioneiro na cidade, com diversos carregadores, o qual se tornou uma espécie de símbolo do avanço da infraestrutura de eletropostos na cidade.
Após uma hora completando a carga em todos os carros, saímos com destino à Rodovia dos Bandeirantes (SP-348). Todos os modelos partiram com 100% de carga nas baterias e os pneus calibrados segundo a especificação dos fabricantes.

Durante o percurso urbano orientamos que todos os motoristas acionassem o modo econômico, que prioriza a regeneração de energia, assim como limita acelerações. Já na rodagem rodoviária a orientação foi de que todos selecionassem o modo de condução normal, para que pudessem alcançar a velocidade máxima permitida das vias, sem quaisquer limitações por parte dos carros. Conduzimos na velocidade permitida pela rodovia, com média de 110 km/h, e mantivemos o ar-condicionado ligado e ajustado em 21 oC.
O primeiro posto de serviço da rodovia, Campeão 28, foi escolhido para nos encontrarmos com a equipe de apoio das empresas parceiras Ultra Charge e Plug.in. Elas acompanharam todo o nosso teste com uma Fiat Strada transformada em um power bank móvel.
Essa picape conta com uma grande bateria com 83 kWh de capacidade e 30 kVA de potência, a qual fornece energia para um supercarregador portátil capaz de recarregar um elétrico a uma potência de 20 kW (DC). Foi essa picape que, nos seguindo durante todo o roteiro, nos socorreu com rapidez assim que cada um dos carros ficava sem energia.

Esta parada no posto Campeão 28 também serviu para a primeira troca de motoristas, mais uma regra seguida para garantir a acurácia do teste. Dessa forma, o estilo de condução de cada motorista não influenciou no resultado. Até o primeiro carro zerar a bateria foram cinco paradas estratégicas para a troca de condutores. Até chegar à cidade de Leme, a 200 km de São Paulo, rodamos em comboio pela Rodovia dos Bandeirantes com tranquilidade, sem qualquer intercorrência.
O primeiro a parar
Nesse ponto, já podíamos prever que seria o GWM Ora 03 Skin o primeiro a se despedir do teste, afinal ele estava com apenas 10% de carga. Ainda assim, ele rodou mais 21 km e zerou a bateria no posto Graal Coral, em Pirassununga, coincidentemente o ponto de parada que marcava o final de nosso trajeto de ida. Na volta, ainda teríamos outros 234 km para rodar em nosso retorno para São Paulo.

A descrição dos últimos instantes do Ora 03, pelo editor Henrique Rodriguez, foi um show à parte: “A autonomia foi reduzida rapidamente após minha última parada, mas foi possível percorrer cerca de 10 km sem limitação de força ou velocidade, já com 0% de bateria”, conta Henrique.
“Quando a situação ficou mais crítica é que, sim, houve um corte de potência e uma gradual limitação de velocidade e força. Nos últimos momentos, o carro passou a liberar força em pulsos cada vez mais espaçados e brandos. Eu nunca sabia quando seria o último pulso”, lembra o editor.
Foram exatos 15 km rodados após o computador de bordo indicar que a bateria estava zerada e uma parte deles foi percorrida já dentro do posto de serviços, em baixa velocidade por uma questão de segurança.

A primeira pane do teste foi motivo de comemoração entre a equipe (o comboio estava cumprindo sua missão). Assim que o hatch finalmente parou, o grupo de 14 pessoas (redação e equipe de apoio) vibrou. Como planejado, o Ora 03 recebeu uma carga de emergência de 6 minutos da Strada Power Bank, apenas para conseguir se deslocar até o carregador mais próximo, que, no caso, estava a alguns metros de distância.
A partir dessa parada, o teste foi ficando mais emocionante, pois o BYD Dolphin Mini parou completamente apenas 19 km depois do GWM. “A partir dos 3%, a potência caiu muito, mas quando chegou a 0% foi perdendo ainda mais força, e então decidi entrar no primeiro posto e o carro acionou o pisca alerta e o freio de estacionamento de forma automática, rodando 1 km após zerar a bateria”, revelou o motorista, o editor de arte Fabio Paiva.
A partir daí, outra parada ocorreu em um intervalo mais ou menos regular. Após 18 km do Dolphin Mini, foi a vez do Dolphin. “Ao chegar a 2% de bateria, a famosa tartaruguinha cor de laranja apareceu no painel e cortou a potência (luz espia que alerta para a redução de potência), lembra o repórter João Vitor Ferreira. “Após pegar uma subida bem íngreme, o Dolphin não tinha mais força e fui obrigado a parar”, afirma.
O Dolphin foi rapidamente socorrido pela Strada Power Bank e recebeu uma carga de 19 minutos, ganhando 18 km de autonomia.
Depois das três baixas em sequência, tivemos exatos 82 km de calmaria até o BYD Yuan Plus jogar a toalha. “Com 0% de bateria, o carro começou a apitar, logo depois cortou a potência, o pisca alerta foi acionado e o câmbio entrou em neutro até parar completamente”, diz o repórter Nicolas Tavares, explicando que, após indicar 0% de bateria, o carro ainda rodou 3 km “longos quilômetros”.

Nesse momento do teste, começou uma chuva forte na rodovia, mas foram os últimos quilômetros do Volvo EX30 que realmente trouxeram mais tensão para a nossa maratona da autonomia. O SUV rodou incríveis 26 km após a bateria zerar.
“Com 0% o carro ainda mostrava 2 km de autonomia. A surpresa, porém, foi conseguir andar mais 26 km, até que resolvêssemos parar em um posto, já que o carro estava com dificuldades para superar um trecho de subida”, conta o repórter Guilherme Fontana. Continuamos rodando dentro do posto (nesses locais, na estrada, sempre existe espaço), porque não havia segurança para retornar para a rodovia devido à baixa potência.
O último sobrevivente
O último a entregar os pontos foi o BYD Seal e esse era o resultado que esperávamos, afinal ele é o modelo com a maior autonomia declarada entre os participantes. Ele chegou com 1% de bateria no último posto previsto em nosso roteiro, o SerrAzul na Rodovia dos Bandeirantes, em Itupeva, que fica a 73 km da capital.
Assim que voltamos para a estrada e a bateria zerou em seguida, após 8 km, eu, Isadora Carvalho, comecei a sentir que havia uma perda de potência. Após 10 km, o Seal parou com o aviso de falha de bateria no painel. Estávamos há apenas 1 km do posto e o Seal recebeu uma carga de 13 min (2,4 kWh).
Como conclusão do teste, tivemos quatro modelos que percorreram uma quilometragem maior do que a declarada pelo Inmetro, porém a maior diferença foi de só 59 km extras feitos pelo Yuan Plus, que percorreu 353 km em nosso teste, mas ainda assim se aproxima mais do número nacional (294 km) do que do europeu (420 km).
Comprovando que o número declarado pelo Inme-tro não está tão longe da realidade. “Seguimos o padrão norte-americano de medição e essa penalização de 30% é realizada devido às diferenças de asfalto e topografia e confiamos que é um número próximo da realidade”, diz Victor Simão, coordenador do PBVE do Inmetro.
Mas a grande descoberta deste teste foram as reservas de energia que a maioria dos participantes provou possuir. Mesmo com a bateria zerada, o Seal rodou 10 km, o Ora 03 percorreu 15 km e o Volvo EX30 impressionou ao rodar 26 km.
Recarga móvel
Picape high-tech socorreu os elétricos do teste

O que fazer quando a bateria de um carro elétrico acaba antes de chegar a um carregador? Se for em uma rodovia sob concessão, é possível chamar o reboque da concessionária. Do contrário, o jeito será apelar para o seguro ou a central de serviços do cartão de crédito, caso haja essa opção. Lá fora, existem serviços de resgate especializados, geralmente com geradores a diesel, o que dá motivo para memes na internet. Mas há também resgates com baterias.
O pessoal da Ultra Charge que nos apoiou oferece um serviço que, segundo eles é inédito na América Latina, com a picape transportando uma bateria, com capacidade para recarregar do zero um BYD Dolphin Mini duas vezes, com sobras. Essa bateria fica selada na caçamba da Strada e tem seu próprio sistema de ventilação. Já o carregador, viaja ao lado do motorista e é instalado na hora que é necessário. Como as baterias armazenam energia em corrente contínua (DC), fica mais fácil garantir a recarga rápida. Se instalado em um conjunto de baterias maior, que entrega mais energia, o carregador pode chegar até 60 kW, de acordo com a empresa.
A Ultra Charge é a empresa que opera o serviço e que nasceu dentro de um programa de inovação interno na Scania, que seleciona projetos potenciais para o mercado. O serviço está em fase de testes e o atendimento ocorre por agendamento, via site. O custo é de R$ 3,50 por kW.
Ficha Técnica e Teste Quatro Rodas
Dolphin Mini | Dolphin GS | Ora 03 skin | Seal | Yuan Plus | EX30 Ultra |
Aceleração | Aceleração | Aceleração | Aceleração | Aceleração | Aceleração |
0 a 100 km/h: 14,9 s | 0 a 100 km/h: 12,3 s | 0 a 100 km/h: 8,1 s | 0 a 100 km/h: 4 s | 0 a 100 km/h: 7,6 s | 0 a 100 km/h: 5,9 s |
0 a 1.000 m: | 0 a 1.000 m: | 0 a 1.000 m: | 0 a 1.000 m: | 0 a 1.000 m: | 0 a 1.000 m: |
36,9 s – 130,7 km/h | 34 s – 148,4 km/h | 30,1 s – 166,5 km/h | 24 s – 190,4 km/h | 28,8 s – 169,58 km/h | 26,6 s – 182,2 km/h |
Autonomia | Autonomia | autonomia | autonomia | autonomia | autonomia |
280 km (Inmetro) | 291 km (Inmetro) | 232 km (Inmetro) | 372 km (Inmetro) | 294 km (Inmetro) | 338 km (Inmetro) |
RETOMADA | RETOMADA | RETOMADA | RETOMADA | RETOMADA | RETOMADA |
D 40 a 80 km/h: 6,1 s | D 40 a 80 km/h: 4,9 s | D 40 a 80 km/h: 3,1 s | D 40 a 80 km/h: 1,6 s | D 40 a 80 km/h: 2,9 s | D 40 a 80 km/h: 2,3 s |
D 60 a 100 km/h: 9,4 s | D 60 a 100 km/h: 7 s | D 60 a 100 km/h: 4,1 s | D 60 a 100 km/h: 2 s | D 60 a 100 km/h: 3,6 s | D 60 a 100 km/h: 2,9 s |
D 80 a 120 km/h: 14,4 s | D 80 a 120 km/h: 10,3 s | D 80 a 120 km/h: 5,9 s | D 80 a 120 km/h: 2,6 s | D 80 a 120 km/h: 4,7 s | D 80 a 120 km/h: 3,9 s |
Frenagens | Frenagens | Frenagens | Frenagens | Frenagens | Frenagens |
60/80/120 km/h – 0 m: 15,8/28,1/64,6 m | 60/80/120 km/h – 0 m: 14,3/25,5/58,4 m | 60/80/120 km/h – 0 m: 14,4/26,1/58,8 m | 60/80/120 km/h – 0 m: 13,2/23,1/55 m | 60/80/120 km/h – 0 m: 15,7/27,2/63,4 m | 60/80/120 km/h – 0 m: 13,2/23,2/52,9 m |
Consumo | Consumo | Consumo | Consumo | Consumo | Consumo |
Urbano: 12 km/kWh | Urbano: 8,4 km/kWh | Urbano: n/d | Urbano: 8,6 km/kWh | Urbano: 6,2 km/kWh Rodoviário: 5,7 km/kWh | Urbano: 5,8 km/kWh |
Rodoviário: 9,2 km/kWh | Rodoviário: 7,6 km/kWh | Rodoviário: n/d | Rodoviário: 7,6 km/kWh | Rodoviário: 4,9 km/kWh | |
Ficha Técnica | Ficha Técnica | Ficha Técnica | Ficha Técnica | Ficha Técnica | Ficha Técnica |
Preço: R$ 118.800 Motor: elétrico, diant., transv., 75 cv, 13,8 kgfm Câmbio: automático, 1 marcha, tração dianteira Bateria: blade, 38 kWh Suspensão: McPherson (dianteiro) / eixo de torção (traseiro) Freios: disco ventilado (dianteiro) / sólido (traseiro) Direção: elétrica Pneus: 175/55 R16 Dimensões: comprimento, 378 cm; largura, 171 cm; altura, 154 cm; entre-eixos, 250 cm; peso, 1.160 kg; porta-malas, 230 l | Preço: R$ 159.800 Motor: elétrico, dianteiro, transv., 95 cv, 18,4 kgfm Câmbio: automático, 1 marcha, tração dianteira Bateria: Blade, 44,9 kWh Suspensão: McPherson (diant.)/ eixo de torção (tras.) Freios: disco ventilado (dianteiro) / sólido (traseiro) Direção: elétrica Pneus: 195/60 R16 Dimensões: comprimento 412,5 cm; largura, 177 cm; altura, 157 cm; entre-eixos, 270 cm; peso, 1.405 kg; porta-malas, 345 l | Preço: R$ 159.000 Motor: elétrico, dianteiro, 171 cv, 25,5 kgfm Câmbio: automático, 1 marcha + ré, tração dianteira Bateria: íon-lítio, 48 kWh Suspensão: McPherson (dianteiro) / eixo de torção (traseiro) Freios: disco ventilado (dianteiro) / sólido (traseiro) Direção: elétrica Pneus: 215/50 R18 Dimensões: comprimento, 423,5 cm; largura, 182,5 cm; altura, 160,3 cm; entre-eixos, 265 cm; porta-malas, 228 l | Preço: R$ 299.800 Motor: elétrico (dois), 530 cv, 60,2 kgfm Câmbio: automát., 1 marcha + ré, tração integral Bateria: Blade, 82,56 kWh Suspensão: McPherson (diant.)/multilink (tras.) Freios: disco ventilado (diant.)/ sólido (tras.) Direção: elétrica Pneus: 235/45 R19 Dimensões: compr., 480 cm; largura, 187,5 cm; altura, 146 cm; entre-eixos, 292 cm; peso, 2.185 kg; porta-malas, 400 l | Preço: R$ 235.800 Motor: elétrico, dianteiro, síncrono, 204 cv, 31,6 kgfm Câmbio: automático, 1 marcha + ré, tração dianteira Bateria: Blade, 60,5 kWh Suspensão: McPherson (dianteiro) / multilink (tras.) Freios: disco ventilado (dianteiro) / sólido (traseiro) Direção: elétrica Pneus: 215/55 R18 Dimensões: compr., 445 cm; larg., 187,5 cm; alt., 161,5 cm; entre-eixos, 272 cm; peso, 1.700 kg; porta-malas, 440 l | Preço: R$ 299.950 Motor: elétrico, traseiro, transv., 272 cv, 35 kgfm Câmbio: automático, 1 m., tração Bateria: íon-lítio, 64 kWh Suspensão: McPherson (dianteiro) / multilink (tras.) Freios: disco ventilado (dianteiro) / sólido (traseiro) Direção: elétrica Pneus: 245/40 R20 Dimensões: comprimento, 423,3 cm; largura, 183,6 cm; altura, 155,5; entre-eixos, 265 cm; peso, 1.850 kg; porta-malas, 318 l |
Quanto cada carro rodou até a bateria acabar?
GWM ORA 03 – 234 km

Foi o primeiro a parar e ainda rodou 15 km depois da informação de bateria zerada, carregou na emergência por 6 minutos.
BYD DOLPHIN MINI – 253 km

O segundo ligou o pisca alerta e acionou o freio de estacionamento antes de parar completamente.
BYD DOLPHIN – 271 km

Foi o primeiro a ter que parar no acostamento, recebeu uma carga de emergência de 22 minutos.
BYD YUAN PLUS – 353 km

Rodou só 3 km após a bateria estar zerada e ficou 22 minutos recebendo energia da Strada.
Volvo EX30 – 386 km

Volvo conseguiu rodar 26 km depois de zerar a bateria, recebeu 16 minutos de carga.
BYD SEAL – 397 km

Sedã conseguiu rodar 10 km depois de chegar a 0% de bateria e só perdeu potência no fim.