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Mercedes-Benz GLC 250 Coupé: variação do mesmo tema

A grande diferença do GLC Coupé para o GLC SUV é o... teto!

Por Paulo Campo Grande Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 2 jun 2017, 17h28 - Publicado em 2 jun 2017, 17h24
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  • Plataforma da versão cupê é mais longa na traseira
    Plataforma da versão cupê é mais longa na traseira (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    A Mercedes foi pioneira dos SUVs entre as alemãs ao lançar o ML (hoje GLE), em 1997. Depois, ela priorizou outros segmentos, enquanto as rivais, que chegaram mais tarde, multiplicaram suas linhas.

    Agora, que o segmento de SUVs é o que mais bomba no mundo, a Mercedes quer recuperar o tempo perdido, e um bom exemplo disso é o GLC Coupé, que está estreando no Brasil.

    O Coupé vem engrossar a oferta da marca, que hoje já conta com modelos de A a S, em sua linha, com variações de porte, carroceria e versões de acabamento. O GLC Coupé é derivado do GLC SUV que está em nosso mercado desde março de 2016.

    Além da plataforma (do sedã da Classe C), eles compartilham equipamentos, painel e o mesmo conjunto de motor e transmissão que, no caso das configurações 250 4Matic oferecidas no Brasil, trata-se do motor 2.0 turbo, de 211 cv, e do câmbio automático de nove marchas, com tração 4×4.

    Não por acaso, o GLC Coupé apresentou desempenho quase idêntico ao do irmão em nossa pista de teste.

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    Os dois cravaram exatamente os mesmos tempos nas acelerações de 0 a 100 km/h (7,9 segundos) e nas retomadas de 60 a 100 km/h (4,5 segundos). E nas medições de consumo, a diferença foi mínima. O GLC Coupé fez 9,1 km/l no ciclo urbano e 13,5 km/l no rodoviário, diante das médias de 9,4 km/l e 13,3 km/l do GLC SUV, respectivamente.

    O volante de base chata reforça o visual esportivo
    O volante de base chata reforça o visual esportivo (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Ao volante, os dois também proporcionam as mesmas sensações. A direção tem respostas precisas e peso adequado para um SUV, sem ser cansativa. E a suspensão privilegia o conforto – o que é bom, mas tem contraindicações, uma vez que isso deixa a carroceria oscilar nas curvas, prejudicando a dirigibilidade.

    A maior diferença entre esses Mercedes está na silhueta: no Coupé, a linha do teto tem caimento igual ao de um hatchback, enquanto no SUV ela é plana como em um jipe.

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    As lanternas se destacam na traseira
    As lanternas se destacam na traseira (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Por conta do teto, o Coupé é maior no comprimento. Ele mede 4,73 metros contra os 4,66 metros do irmão. O aumento se deu na traseira, uma vez que no balanço dianteiro e na distância entre-eixos os dois são iguais. Com isso e também com o reposicionamento do banco traseiro, o Coupé ganhou mais espaço para a bagagem. Seu porta-malas tem capacidade de 645 litros, contra 550 litros no SUV.

    Essa linha mais inclinada do teto também faz o cupê entregar menos espaço para a cabeça dos passageiros do banco de trás. Segundo a fábrica, a medida do assento ao teto no GLC Coupé é de 97,2 cm, enquanto no GLC é de 100,5 cm. Para uma pessoa de estatura mediana, próxima de 1,70 metro, isso não é um problema.

    A direção tem respostas precisas e peso adequado para um SUV
    Bancos têm ajustes elétricos; acabamento segue o ótimo padrão da marca (Christian Castanho/Quatro Rodas)
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    O cupê entrega menos espaço para a cabeça dos passageiros de trás
    Espaço para as cabeças no banco traseiro é reduzido pelo caimento do teto (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Além do espaço, os dois SUVs divergem também no conteúdo, por causa dos pacotes de equipamentos selecionados pela fábrica. Enquanto o GLC é oferecido em duas versões – básica (R$ 243.900) e Sport (R$ 290.900) -, o GLC Coupé chega em única versão por R$ 299.900.

    Em termos de equipamento, o GLC Coupé está no mesmo patamar de GLC SUV Sport, mas com algumas particularidades. Os dois incluem sete airbags, faróis full led, bancos elétricos, teto solar, piloto automático, central multimídia e ESP.

    Lâmpadas de leds iluminam o ambiente
    Lâmpadas de leds iluminam o ambiente (Christian Castanho/Quatro Rodas)
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    Mas enquanto o cupê traz GPS, CD player, rodas aro 20 e sistema de reparação de pneus (sem estepe), o SUV vem com DVD player, sensor de chuva, rodas aro 19, pneus runflat (com estepe) e suspensão adaptativa como diferenciais (apesar de custar menos, o SUV é mais bem equipado).

    Parece que a Mercedes quis dar um caráter mais urbano ao Coupé, enquanto o SUV ficou com um perfil aventureiro. No fundo, a fábrica sabe que a probabilidade de um cliente colocar um desses carros na terra tende a zero. Mas a ideia é esta: oferecer um leque de opções com variações específicas para atender a cada estilo de consumidor.

    O porta-malas tem capacidade de 645 litros
    O porta-malas é gigante: 645 litros de capacidade (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Veredicto

    O GLC Coupé é para quem gosta do GLC, mas acha a silhueta da versão SUV quadrada demais.

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    Teste de pista (com gasolina)

    Ficha técnica – Mercedes GLC 250 Coupé

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