Longa Duração: como estamos lidando com o BYD Dolphin sem limpador traseiro

O convívio com o BYD Dolphin está tranquilo nos últimos tempos. A única coisa que chamou nossa atenção foi um barulho alto na suspensão dianteira direita. “Era como se tivesse caído em um buraco fundo, mas não havia buraco, eu só estava saindo um pouco mais rápido em um semáforo”, relatou o repórter Guilherme Fontana. O barulho não voltou a aparecer e a suspeita é para o controle de tração atuando.

Fora isso, as chuvas têm sido boas para testar uma solução paliativa para a falta de limpador traseiro no nosso carro. Sem contar a ninguém, a BYD lançou a linha 2025 com essa novidade. Faz falta? Com certeza, porque a visibilidade traseira fica prejudicada sob chuva.

Por conta da traseira truncada, hatches têm tendência a acumular poeira e água no vidro traseiro. É uma questão aerodinâmica que os aerofólios tentam minimizar, empurrando o ar que passar para depois que a carroceria acaba. É por isso que quase todo hatchback tem limpador no vidro traseiro.

Como não é possível adaptar um limpador, buscamos um repelente de água para o vidro traseiro, um produto que também é chamado de cristalizador de vidro e faz a água escorrer com mais facilidade. Compramos o Glaco Zero, da Soft99. É uma versão indicada para uso em retrovisores e câmeras, e, em teoria, não depende de velocidade para que a água escorra naturalmente. O spray com 40 ml custou R$ 68.

Nós havíamos testado, há alguns anos, uma versão para o para-brisa do carro e havia funcionado bem. Desta vez, deu relativamente certo: a água da chuva realmente escorre, mas para isso o vidro traseiro precisa estar limpo. Após um tempo de chuva persistente, depois que a sujeira da pista começa a se acumular no vidro, o efeito do produto é praticamente anulado. Pelo menos os efeitos são notados mesmo após quatro meses.

BYD Dolphin – 15.184 km

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