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Citroën C3 tem porta-malas desprotegido e aquecido pelo escape

Porta-malas do Citroën C3 é amplo para o tamanho do carro, mas não é só isso que vem atraindo a atenção da nossa equipe

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
26 jan 2024, 14h58
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  • O porta-malas do Citroën C3 tem 315 litros de capacidade, uma das maiores entre os hatches compactos. Sua vantagem não está apenas na capacidade absoluta, mas nas dimensões que facilitam a acomodação de pelo menos duas malas grandes deitadas.

    Quem pode falar disso com propriedade é o fotógrafo e cinegrafista Fernando Pires, que costuma usar o C3 como carro de apoio em nossas produções. Seu equipamento compreende um jogo de três malas para câmeras, lentes, acessórios diversos e um drone, mais uma bolsa para os tripés e pelo menos duas mochilas. Tudo cabe no Citroën, que, contudo, já mostra os sinais da lida.

    Citroën C3 tem porta-malas desprotegido e aquecido pelo escape
    Pedrada da borda do para-brisa se transformou em rachadura ao redor do retrovisor interno. Troca levou cerca de duas horas e o custo da franquia foi de R$ 600 (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    O Citroën C3 não tem forração, seja de plástico ou carpete, na borda do compartimento, ao lado do trinco da fechadura. É uma limitação recorrente em carros baratos. As fábricas fazem questão de economizar qualquer trocado com coisas que nem todo comprador repara. Essa área com lata exposta fica sujeita a arranhões de tudo que vai no porta-malas, seja pelo deslocamento com o carro em movimento, seja pela colocação e retirada dos objetos. Mesmo tomando cuidado, já notamos alguns arranhões por ali.

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    Sem querer, também descobrimos que o isolamento térmico poderia ser melhor. De carona entre um evento e outro, o jornalista Marlos Ney Vidal, do site Autos Segredos, colocou sua mochila sobre o lado direito do porta-malas. Após uma hora de trânsito pesado em São Paulo, ao chegar ao destino, a mochila – e seu notebook – estava quente.

    Esse local do porta-malas fica exatamente sobre o escapamento do carro, que, mesmo com um defletor de alumínio, irradia seu calor para dentro do compartimento de carga. O percurso lento não ajudou a dissipar o calor, mas descobrimos que não é o melhor lugar para transportar algumas compras.

    C3 Longa
    O porta-malas aquece mesmo com o defletor de calor (Fernando Pires/Quatro Rodas)
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    C3 Longa

    Pelo menos o fechamento do porta-malas ficou mais fácil após a substituição da fechadura, na última revisão. O procedimento foi indicado pela própria fábrica sem nenhum apontamento nosso e agora precisamos fazer menos força e a tampa não fica mal fechada.

    O que também melhorou muito foram os engates do câmbio, após a troca da coifa. Estão mais justos e firmes, mas a ré continua arranhando se a embreagem não ficar pelo menos dois segundos pressionada antes do movimento da alavanca.

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    C3 Longa
    Pela falta de proteção de plástico
    ou carpete, a pintura da borda do porta-malas sofre com a movimentação da bagagem (Fernando Pires/Quatro Rodas)
    C3 Longa
    (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    O motor ficou mais suave em funcionamento, mas duas questões vêm chamando a nossa atenção. Quando frio, o motor apresenta a marcha lenta irregular, trepidante. Como o Citroën C3 não tem conta-giros, não conseguimos saber se isso seria causado por uma marcha lenta em rotação menor. Além disso, aos 22.340 km notamos a luz de injeção acesa após a partida, que só sumiu depois de uma parada mais longa. Vale lembrar que o motor passou por reprogramação e, posteriormente, por uma verificação em seu chicote elétrico.

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    Conforme citamos no mês passado, o para-brisa do C3 teve uma rachadura, próxima ao retrovisor interno, causada por uma pedra. Fizemos a troca na Autoglass Planauto Paulista sem problemas. Foi colocado o vidro original ao custo de R$ 600 da franquia do nosso seguro. Resolvido o problema, pudemos rodar sem nos preocupar.

    Citroën C3 – 24.232 km

    Versão: First Edition 1.0
    Motor: 3 cil., diant., transv., 999 cm3, 6V, aspirado, 75/71 cv a 6.000 rpm, 10,7/10 kgfm a 3.250 rpm
    Câmbio: manual, 5 marchas, tração dianteira
    Seguro: R$ 1.824 (Perfil Quatro Rodas)
    Revisões:
    Até 100.000 km – R$ 8.010
    Gastos no mês: Para-brisa: R$ 600
    Combustível: R$ 1.488
    Consumo: No mês: 12,8 km/l com 25,4% de rodagem na cidade
    Desde abril/23:  13,4 km/l com 30,2% de rodagem na cidade
    Combustível: flex (gasolina)

     

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