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Longa Duração: uma avaliação dos primeiros 1.000 km com o Renault Kwid

Mascote da frota, o Kwid cumpre as tarefas de batismo de todo carro de Longa Duração: a marcação das peças e o teste de pista

Por Péricles Malheiros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 abr 2018, 12h56 - Publicado em 23 abr 2018, 12h49
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    Primeiro teste rendeu ruído na frenagem (Silvio Gioia/Quatro Rodas)

    Cumpridas as etapas iniciais, agora, sim, o Kwid começa a rodagem rumo aos 60.000 km. Logo de cara, o hatch seguiu para a oficina Fukuda Motorcenter. Nela, nosso consultor, Fabio Fukuda, fez a marcação das peças.

    “Cerca de 200 itens são identificados. Partes metálicas, por exemplo, são marcadas mecanicamente, com um carimbo, também de metal, com uma imagem criada por mim quase imperceptível”, diz Fukuda.

    O editor de Longa Duração, Péricles Malheiros, complementa: “Para aumentar ainda mais a proteção do nosso sistema antifraude, cada componente sinalizado por Fukuda é fotografado, gerando uma espécie de book digital. Não podemos evitar manutenção não autorizada. Mas, se ela ocorrer, a gente vai descobrir”.

    Devidamente “vacinado”, o Kwid começou a ganhar quilometragem, mas seguimos a recomendação da Renault e pegamos leve até atingir os 1.000 km.

    Longa Duração: uma avaliação dos primeiros 1.000 km com o Renault Kwid
    Kwid passa por vacinação antifraude na oficina Fukuda Motorcenter (Silvio Gioia/Quatro Rodas)
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    De acordo com o manual do proprietário, era preciso evitar excessos: frenagens, rotações e velocidades não poderiam ser extremas. Mesmo nessas condições, o carrinho demonstra agilidade e economia.

    Os 66 cv e 9,7 mkgf gerados pelo motor 1.0 de três cilindros (com gasolina) parecem pouco em números, mas são suficientes para os 786 kg do subcompacto, resultando em uma relação peso/potência semelhante à do Up! MPI – mas com menos torque que o concorrente da VW.

    Cumprido o período de resguardo, o Kwid passou por sua primeira prova de fogo: uma bateria completa de testes em nosso campo de provas, em Limeira (SP) – aos 60.000 km, ele será submetido novamente ao mesmo teste, para comparação dos resultados.

    Sempre com gasolina (combustível padrão de todos os testes de QUATRO RODAS, incluindo os de Longa Duração), o Kwid acelerou de 0 a 100 km/h em 15,2 s, dentro da média do segmento, e registrou boas marcas de consumo urbano (14,6 km/l) e rodoviário (18,2 km/l).

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    As frenagens de 60/80/120 km/h a 0 ficaram bem próximas da unidade de fábrica avaliada na época do lançamento. Mas nem tudo foram flores: ele voltou de Limeira com um ruído durante as frenagens.

    Como a primeira revisão só ocorre aos 10.000 km e o barulho parece vir do sistema de freios, agendamos uma parada não programada logo após o fechamento deste texto. Na próxima edição, a gente conta o que rolou.

    Opinião do condutor

    Nome: Leo Nishihata, editor.

    O que gostei: a central multimídia possui melhor localização que a encontrada nos Sandero / Logan / Duster – a tela fica menos inclinada para baixo, e os comandos são mais próximos das mãos.

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    O que não gostei: o motor de três cilindros produz ruído e vibração bem elevados, principalmente com o carro parado. Dá a impressão de não haver qualquer isolamento acústico.

    Renault Kwid – 1.305 km

    Ficha técnica


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    Teste de pista (com gasolina)

    1.017 km
    Aceleração de 0 a 100 km/h 15,2 s
    Retomada de 40 a 80 km/h (em 3º) 8,9 s
    Retomada de 60 a 100 km/h (em 4°) 14,5 s
    Retomada de 80 a 120 km/h (em 5°) 25,8 s
    Frenagens de 60 / 80 / 120 km/h a 0 16,3/28,6/65,3 m
    Consumo urbano 14,6 km/l
    Consumo rodoviário 18,2 km/l

     

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