Dirigir um carro híbrido é uma experiência que todo mundo que gosta de carro deveria ter.
Se você ainda não teve a oportunidade, tente com algum amigo, evento ou até test drive de concessionária.
Cumpridor de sua proposta, o Prius dá um show de economia. E o piloto se sente naturalmente estimulado a rodar com o pé leve.
No painel, para onde quer que olhe, verá um recurso ligado à economia de combustível.
Como acontece no Etios, pelo computador de bordo do Prius, você pode entrar com o preço do litro de gasolina e acompanhar o gasto em gráficos semanais ou mensais.
Mas interatividade mesmo você tem numa espécie de placar do modo de condução, automaticamente zerado e reativado assim que uma nova viagem é iniciada – quando o carro é desligado, a tela do placar é exibida, com direito aos pontos obtidos, de um máximo de 100.
Esse sistema analisa o quão suave é a sua tocada em três momentos cruciais para obtenção de baixo consumo (de energia elétrica ou de gasolina): aceleração, velocidade de cruzeiro e desaceleração.
Ou seja, para ficar de bem com o placar, é preciso acelerar da maneira mais progressiva possível, manter a velocidade isenta de acelerações e freadas bruscas e reduzir a velocidade da maneira mais suave que a condição do tráfego permitir.
O fluxograma de energia é outro ponto de destaque. Ele pode ser observado tanto na zona central do painel superior quanto na tela do sistema multimídia, com apresentações gráficas distintas.
O recurso permite acompanhar, em tempo real, quando o carro está se movimentando com um dos motores ou simultaneamente com os dois.
Dá para ver também quando a unidade a gasolina está apenas movimentando o carro, movimentando e também carregando as baterias ou ainda apenas alimentando.
Nas desacelerações, o fluxo se altera: capaz de transformar energia cinética em elétrica, o híbrido tem suas baterias carregadas. E, quanto mais longa e forte for a frenagem, mais energia é direcionada para as baterias. Mas é fato que os híbridos ainda são cercados de dúvidas. As principais – e as respostas, claro – estão abaixo.
Modo de uso
É preciso colocar o Prius para carregar na tomada?
Não. O Toyota Prius trazido para o Brasil não é do tipo plug in, como o que é vendido no mercado americano, por exemplo.
É preciso ativar algum comando para que o motor a gasolina saiba que é preciso carregar as baterias?
Não, tudo acontece de maneira automática. E mais: sensores detectam demanda extra de força (ladeira acima ou pedal do acelerador pisado com mais força) e podem combinar a ativação simultânea das unidades elétrica e a gasolina.
Ao parar o carro, o ar condicionado também deixa de funcionar?
Tanto o compressor do ar como a assistência da direção são elétricos. Então, funcionam sem parar. A propósito, o motor a combustão do Prius não tem nenhuma correia.
Por que os híbridos são mais econômicos na cidade do que na estrada?
Uma das maiores demandas de energia ocorre no momento de colocar o carro em movimento, como no anda e para das cidades.
Não por acaso, nos híbridos, é justamente nessa hora que a unidade elétrica mais trabalha.
Toyota Prius – 1.524 km
- Versão: 1.8 16V Híbrido
- Motor: 4 cilindros, dianteiro, transv., 1.798 cm3, 16V, 98 cv a 5.200 rpm, 14,5 mkgf a 3.600 rpm/elétrico, 72 cv, 16,6 mkgf/potência combinada 123 cv
- Câmbio: automático, CVT
- Combustível: gasolina, elétrico
- Seguro (perfil QUATRO RODAS): R$ 6.634
- Revisões até 60.000 km: R$ 3.918
Gastos no mês
- Combustível: R$ 368
Teste de pista
1.009 km | |
Aceleração de 0 a 100 km/h | 13 s |
Retomada de 40 a 80 km/h | 6,1 s |
Retomada de 60 a 100 km/h | 8,4 s |
Retomada de 80 a 120 km/h | 12,1 s |
Frenagens de 60 / 80 / 120 km/h a 0 | 18/31,9/70,3 m |
Consumo urbano | 24,2 km/l |
Consumo rodoviário | 19,6 km/l |