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Longa Duração: Toyota Prius, um mestre em economia de combustível

Primeiro híbrido a passar por nossa prova de 60.000 km se diz amigo do bolso. E você não imagina quantos recursos ele tem para estimular a direção econômica

Por Péricles Malheiros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 mar 2018, 18h22 - Publicado em 23 mar 2018, 14h57
Longa Duração: Toyota Prius, um mestre em economia de combustível
Toyota Prius passou pelo primeiro teste de pista (Silvio Gioia/Quatro Rodas)

Dirigir um carro híbrido é uma experiência que todo mundo que gosta de carro deveria ter.

Se você ainda não teve a oportunidade, tente com algum amigo, evento ou até test drive de concessionária.

Cumpridor de sua proposta, o Prius dá um show de economia. E o piloto se sente naturalmente estimulado a rodar com o pé leve.

No painel, para onde quer que olhe, verá um recurso ligado à economia de combustível.

Como acontece no Etios, pelo computador de bordo do Prius, você pode entrar com o preço do litro de gasolina e acompanhar o gasto em gráficos semanais ou mensais.

Mas interatividade mesmo você tem numa espécie de placar do modo de condução, automaticamente zerado e reativado assim que uma nova viagem é iniciada – quando o carro é desligado, a tela do placar é exibida, com direito aos pontos obtidos, de um máximo de 100.

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Esse sistema analisa o quão suave é a sua tocada em três momentos cruciais para obtenção de baixo consumo (de energia elétrica ou de gasolina): aceleração, velocidade de cruzeiro e desaceleração.

Longa Duração: Toyota Prius
O híbrido também passou pela marcação das peças, feita pelo nosso consultor técnico, Fabio Fukuda (Silvio Gioia/Quatro Rodas)

Ou seja, para ficar de bem com o placar, é preciso acelerar da maneira mais progressiva possível, manter a velocidade isenta de acelerações e freadas bruscas e reduzir a velocidade da maneira mais suave que a condição do tráfego permitir.

O fluxograma de energia é outro ponto de destaque. Ele pode ser observado tanto na zona central do painel superior quanto na tela do sistema multimídia, com apresentações gráficas distintas.

O recurso permite acompanhar, em tempo real, quando o carro está se movimentando com um dos motores ou simultaneamente com os dois.

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Dá para ver também quando a unidade a gasolina está apenas movimentando o carro, movimentando e também carregando as baterias ou ainda apenas alimentando.

Nas desacelerações, o fluxo se altera: capaz de transformar energia cinética em elétrica, o híbrido tem suas baterias carregadas. E, quanto mais longa e forte for a frenagem, mais energia é direcionada para as baterias. Mas é fato que os híbridos ainda são cercados de dúvidas. As principais – e as respostas, claro – estão abaixo.

Modo de uso

É preciso colocar o Prius para carregar na tomada?

Não. O Toyota Prius trazido para o Brasil não é do tipo plug in, como o que é vendido no mercado americano, por exemplo.

É preciso ativar algum comando para que o motor a gasolina saiba que é preciso carregar as baterias?

Não, tudo acontece de maneira automática. E mais: sensores detectam demanda extra de força (ladeira acima ou pedal do acelerador pisado com mais força) e podem combinar a ativação simultânea das unidades elétrica e a gasolina.

Ao parar o carro, o ar condicionado também deixa de funcionar?

Tanto o compressor do ar como a assistência da direção são elétricos. Então, funcionam sem parar. A propósito, o motor a combustão do Prius não tem nenhuma correia.

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Por que os híbridos são mais econômicos na cidade do que na estrada?

Uma das maiores demandas de energia ocorre no momento de colocar o carro em movimento, como no anda e para das cidades.

Não por acaso, nos híbridos, é justamente nessa hora que a unidade elétrica mais trabalha.

Toyota Prius – 1.524 km

  • Versão:  1.8 16V Híbrido
  • Motor: 4 cilindros, dianteiro, transv., 1.798 cm3, 16V, 98 cv a 5.200 rpm, 14,5 mkgf a 3.600 rpm/elétrico, 72 cv, 16,6 mkgf/potência combinada 123 cv
  • Câmbio: automático, CVT
  • Combustível: gasolina, elétrico
  • Seguro (perfil QUATRO RODAS): R$ 6.634
  • Revisões até 60.000 km: R$ 3.918

Gastos no mês

  • Combustível: R$ 368
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Teste de pista 

1.009 km
Aceleração de 0 a 100 km/h 13 s
Retomada de 40 a 80 km/h 6,1 s
Retomada de 60 a 100 km/h 8,4 s
Retomada de 80 a 120 km/h 12,1 s
Frenagens de 60 / 80 / 120 km/h a 0 18/31,9/70,3 m
Consumo urbano 24,2 km/l
Consumo rodoviário 19,6 km/l
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