Longa Duração: testando o sistema de estacionamento do Cruze
Testamos o sistema de estacionamento automático do Cruze. Quem quiser ver como ele funciona, levante as mãos
Algumas pessoas, mesmo entre as que gostam de dirigir, odeiam estacionar – ou fazer baliza, como se diz em São Paulo. Se você se identificou, olha só o que o nosso Cruze tem: um sistema que procura uma vaga que o comporte, calcula a manobra para encaixar o carro e ainda esterça o volante para um lado e para o outro.
Você só precisa acelerar e frear: e até o momento para fazer isso é o carro que calcula, basta seguir as instruções exibidas na tela. Vamos aos principais passos.
Ativação
Um botão à frente da alavanca de câmbio liga o sistema – uma mensagem de confirmação é exibida. O passo seguinte é determinar o tipo de vaga pretendida, paralela (como na maioria das ruas) ou perpendicular (como as de estacionamento de shopping).
Por padrão, o sistema é ativado para rastrear vagas à direita, mas se a intenção for parar à esquerda, basta acionar a alavanca de seta e o lado da varredura se inverte. Ativado o sistema, é preciso rodar a uma velocidade máxima de 30 km/h.
Manobra
https://www.youtube.com/watch?v=inu2VFXeutU
Ao detectar uma vaga adequada, uma mensagem para parar o carro é exibida. A varredura fica memorizada, o que permite ao motorista fazer a parada efetiva até 10 metros após o surgimento do aviso durante a busca por vagas paralelas e 6 metros no caso das perpendiculares.
Carro parado, novo aviso: engatar a ré. É agora que começa o show. Sozinho, o volante começa a se mover. A velocidade do giro e o ângulo de esterço aplicado às rodas dependem não apenas da geometria do cenário, mas também de como o motorista opera o freio e o acelerador.
Até que o Cruze esteja estacionado, avisos para ir para a frente ou para trás surgem no painel de acordo com a demanda da manobra. Em todos os ensaios do nosso teste, o sedã parou perfeitamente. Assim como na fase de busca de vagas, há limite de velocidade durante a manobra: 8 km/h.
Cuidados
Apesar do conforto proporcionado, o motorista deve estar ciente da sua obrigação de estar no comando da manobra o tempo todo, atento à movimentação dos outros carros ao redor e a eventuais pedestres.
O giro autônomo do volante também exige cuidado. Caso o motorista esteja com as mãos nele, uma rotação rápida pode ferir os dedos e o punho. A recomendação é tirar completamente as mãos do volante até a conclusão do estacionamento.
Marcação
Além de mostrar sua habilidade na baliza, o Cruze foi submetido este mês à marcação de peças, recurso que usamos para blindar os carros de Longa contra manutenção não autorizada ao longo do teste.
Chevrolet Cruze LTZ 1.4 Turbo – 369 km
Consumo no mês: 8,4 km/l com 100% de rodagem na cidade
Combustível: etanol
Gastos no mês: R$ 198 (combustível)