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Longa Duração: os cuidados com C4, Onix, Tiggo e Outlander na quarentena

Rodando o mínimo possível e separados há semanas, os carros da frota de Longa Duração se reúnem virtualmente

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
3 jun 2020, 07h00
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  • Longa Duração: os cuidados com C4, Onix, Tiggo e Outlander na quarentena
    (Gabriel Aguiar/Quatro Rodas)

    Em condições normais, é extremamente raro que os carros do Longa Duração passem pelo menos um dia parados na redação. Mas não vivemos tempos normais.

    Se antes nosso planejamento era feito justamente para que eles rodassem o máximo, e assim cumprir nosso teste de 60.000 km, agora o esforço é se locomover o mínimo possível durante a quarentena.

    Otimizar a rodagem de cada um dos carros é importante para evitar serviços que nem sempre estão disponíveis e uma consequente fuga do isolamento, com riscos de contaminação das pessoas.

    Se é praxe que todos os meses Caoa Chery Tiggo 5X, Chevrolet Onix Plus, Citroën C4 Cactus e Mitsubishi Outlander se encontrem nestas páginas para uma ação em conjunto, seja ela para um teste, seja para a avaliação de um serviço, agora o desafio é manter as máquinas em ordem mesmo que fiquem dias a fio paradas, sem que isso comprometa a continuidade e o rigor dos testes.

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    A seguir, alguns exemplos das atitudes de nossa equipe para que o Longa Duração não seja prejudicado por essa paralisação geral e, claro, para que todos nós possamos superar esta fase.

    Citroën C4 Cactus

    Evitar saídas é necessário, mas ir àquele supermercado um pouco mais longe de casa pode evitar alguns problemas com o carro.

    Após quase uma semana parado, o C4 Cactus fez um bom passeio para garantir que o motor alcançaria a temperatura ideal de trabalho antes de desligar e que a bateria recuperaria a carga.

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    Também foi providencial para gastar o resto da gasolina que estava no tanque havia um mês. A parada no posto ainda foi aproveitada para checar o estado dos pneus.

    O esforço valeu para nosso C4 Cactus ficar em forma e retornar ao trabalho logo depois, dando suporte às saídas para fotos, testes e vídeo – com todos os cuidados necessários, claro.

    Caoa Chery Tiggo 5X

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    (Leonardo Felix/Quatro Rodas)
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    Desde que apadrinhou o Chery Tiggo 5X, o editor Leonardo Felix vem seguindo uma rotina de uso, alternando entre sua casa e a de sua namorada a cada dois dias. É um percurso de 14 km que ajuda a manter o carro em ordem. Mas esse não é o único cuidado.

    Felix sai de casa com máscara e álcool em gel, mas também com um pano de microfibra e um borrifador com água e detergente neutro. “Eu aplico a solução em todas as partes que toco para não precisar passar álcool, que é mais nocivo para o acabamento”, conta. A recomendação é muito válida: o álcool comum pode manchar e até mesmo deteriorar as peças de acabamento do carro.

    Chevrolet Onix Plus

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    (Divulgação/Chevrolet)
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    O início da quarentena deixou o ar pesado para o nosso Chevrolet Onix Plus. Após alguns dias na garagem, a umidade acumulada no ar-condicionado causou um cheiro bem forte no filtro e nos dutos, por conta das bactérias que encontraram ali o ambiente ideal para proliferar. Deixar o sistema ligado com ar-quente e a recirculação ligada por cerca de 15 minutos ajudou a minimizar o problema.

    Para evitar que isso se repita – ou que ocorra no seu carro –, o ideal é desligar o compressor e manter a ventilação minutos antes de chegar em casa. Caso o problema continue mesmo adotando esse procedimento, será o caso de fazer uma higienização do sistema.

    Outlander

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    (Débora Sene/Quatro Rodas)

    Andar com os vidros abertos é recomendado para trocar o ar da cabine, mas o teto solar do Mitsubishi Outlander também pode ajudar nessa missão. “Como é um carro que chama a atenção, e eu não gosto de andar com os vidros abertos por uma questão de segurança, prefiro abrir o teto solar. Dessa forma, percebo que o ar-condicionado passa a jogar o ar de fora para a cabine, forçando a troca.

    Eu me sinto mais seguro e o ruído da rua invade menos o interior”, conta o editor de arte Fabio Black, que precisou rodar por São Paulo para consumir o diesel no tanque. Isso porque o diesel está sujeito a presença de microrganismos que se alimentam do diesel e formam borra no fundo do tanque. Além disso, o combustível pode se degradar em até dois meses.

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