Longa Duração: o teste dos assistentes de manobra
Sensores nos para-choques, câmeras por todos os lados e até um sistema que procura a vaga ideal. Quem não gosta de uma ajuda na hora de manobrar o carro?
Motivo de tensão para muitos, estacionar o carro tem ficado cada vez mais fácil com o auxílio da tecnologia. Os quatro modelos da nossa frota são uma prova disso: todos eles têm um ou mais dispositivos de ajuda em manobra.
Fiat Mobi
Para um modelo que está entre os carros mais baratos do Brasil, até que o Mobi se defende bem no que se refere à facilidade de manobra.
Se a traseira curta [1] lhe rende críticas pelo porta-malas pequeno, na hora de estacionar ela se torna uma grande aliada.
Os sensores no para-choque traseiro [2] são os responsáveis pelos alertas sonoros. Ao engatar a ré, o espelho direito aponta para o chão [3].
Ponto positivo: o espelho direito com inclinação automática evita as raladas de roda
Ponto negativo: além do alerta sonoro, um sistema gráfico seria bem-vindo
Nissan Kicks
O sistema de visão 360 graus [1] é o destaque do Kicks. Na manobra, o motorista pode escolher entre dois tipos de visualização [2].
Na traseira, são apenas três sensores [3], enquanto o Cruze tem seis. Mas todos são capazes de detectar movimento no ambiente, reduzindo o risco de atropelamento.
A câmera frontal [4] ajuda em vagas curtas, onde é preciso parar coladinho na parede ou em outro carro.
Ponto positivo: visão 360 graus faz parecer que há uma só câmera acima do Kicks
Ponto negativo: lente das quatro câmeras sujam com muita facilidade
Hyundai Creta
A tela [1] tem boa definição e as linhas ativas se movem em função do ângulo do volante, indicando ao motorista o caminho a ser percorrido. A câmera traseira fica sob a moldura da placa.
Os sensores traseiros[2] têm visual discreto, mas a ausência deles na dianteira é sentida quando é preciso se aproximar do veículo à frente.
Em vagas apertadas, a ajuda vem do rebatimento elétrico dos retrovisores [3].
Ponto positivo: bem posicionada, a lente da câmera não suja com facilidade
Ponto negativo: para uma versão top de linha, faltam sensores na dianteira
Chevrolet Cruze
Se você é um motorista assumidamente avesso às manobras, o Cruze vai conquistá-lo.
Ao toque de um botão [1], ele procura uma vaga que o comporte, seja ela paralela [2] ou perpendicular [3] e passa a lhe dar as instruções para parar e andar.
Enquanto isso, o volante vira sozinho de um lado para o outro, até finalizar a manobra. Você não precisa (e nem pode) colocar as mãos no volante [4].
Ponto positivo: em nossos testes, o Cruze sempre ficou centralizado na vaga
Ponto negativo: ao contrário de outros sistemas parecidos (como o do Tiguan), o do Cruze não retira o carro da vaga