Longa Duração: Cruze com 60.000 km é quase igual ao zero-km

O procedimento é o mesmo para todos os carros testados no Longa Duração: aos 1.000 km, ele vai para o nosso campo de provas, em Limeira (SP), para uma bateria completa de avaliações – as mesmas a que são submetidos os automóveis de testes e comparativos.

Depois, ao atingir os 60.000 km – quilometragem que marca a finalização da jornada no Longa Duração –, nova passagem pela pista para a realização dos mesmos testes.

“A ideia é que a comparação dos resultados sirva como um check-up de saúde. Podemos concentrar nossa atenção no sistema envolvido diretamente nos números em que uma eventual variação foi detectada, como freios ou motor, por exemplo”, explica Péricles Malheiros, editor responsável pela seção.

Fabio Fukuda, consultor de QUATRO RODAS que acompanha todos os integrantes da frota ao longo de 60.000 km, acrescenta: “A comparação dos resultados dos testes inicial e final é o check-up, mas só o desmonte pode ser considerado conclusivo”.

No caso do Cruze, ao que tudo indica nos dois testes, pouca coisa mudou. Os resultados praticamente reprisados não nos surpreenderam: ao volante, o Cruze, de fato, parece ter o mesmo comportamento dinâmico de quando zero-quilômetro.

Nas frenagens, apesar da performance bastante similar entre os testes, notamos uma trepidação no pedal. “É algo que pede uma investigação mais apurada na hora do desmonte. Afinal, pastilhas e discos dianteiros foram substituídos recentemente, durante a revisão dos 40.000 km”, lembra Péricles.

Teste de pista (com etanol)

GM Cruze – 60.245 km

Consumo

• No mês: 9,7 km/l com 11,7% de rodagem na cidade
• Desde out/16: 8,3 km/l com 23,5% de rodagem na cidade
• Combustível: flex (etanol)

Gastos no mês

• Combustível: R$ 613

Ficha técnica

• Versão: LTZ 1.4T
• Motor: 4 cilindros, dianteiro, transv., 1.399 cm3, 16V, 153/150 cv a 5.200 rpm, 25,5/24 mkgf a 2.000/2.100 rpm
• Câmbio: automático, 6 marchas
• Combustível: flex (gasolina)
• Seguro (perfil QUATRO RODAS): R$ 5.031