Jeep Renegade: quanto querem pagar pelo nosso?

O momento é mesmo dos SUVs: até no mercado de usados, eles mostram força. Já perto dos 60.000 km, nosso Renegade foi submetido à simulação de venda, ocasião em que é aferida sua receptividade e, principalmente, sua desvalorização.

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Visitamos duas autorizadas Jeep, ambas em São Paulo. Na mesma Sinal que nos vendeu o Renegade, em junho de 2015, a R$ 80.900, ouvimos a oferta de R$ 63.000. Na Dahruj, uma proposta bem melhor: R$ 67.000. Então, na média, a desvalorização dentro da própria Jeep foi de 19,6%.

Em junho, quando o HR-V foi submetido à simulação, a desvalorização média apurada em concessionárias Honda foi de 13,6%. No EcoSport desmontado em julho de 2014, a rede Ford levou a uma perda de valor muito mais acentuada: 33,6%. Sempre lembrando que esse é o preço pago pelas lojas, que revenderão aos particulares por preços bem maiores – a tabela Fipe do nosso Jeep é de R$ 80.207.

Apesar da desvalorização um pouco maior que a do HR-V, o Renegade seminovo se distanciou menos do modelo zero-quilômetro. Enquanto o SUV da Jeep ficou 11,9% mais caro (de R$ 80.900 para 90.490), o Honda subiu 15,3% (R$ 80.600/R$ 93.000).

A peregrinação incluiu também uma passagem por concessionárias de marcas que produzem os principais rivais do Renegade. Na Honda Hville, na troca por um HR-V, proposta de apenas R$ 60.000, o mesmo valor ouvido na Ford Mix, onde fingimos interesse por um EcoSport novo. Na Nissan Itavema, se houvesse a troca por um Kicks, uma grata surpresa: oferta de R$ 67.000, igualando a excelente proposta da Jeep Dahruj.

A última etapa nos levou a duas lojas independentes. Com propostas de R$ 62.000 (na Siga) e de R$ 65.000 (na Ferreti), as multimarcas visitadas ficaram na média das autorizadas.