Elétrico da Citroën é feito para cidades turísticas e dispensa carteira
Citroën My Ami Buggy é conceito aventureiro feito para praias turísticas e pode ser dirigido até por maiores de 14 anos
França e buggies… é impossível não começar a pensar imediatamente em Saint Tropez, areia branca, corpos bronzeados e cabelos femininos a esvoaçar pela brisa do Mar Mediterrâneo de passeio em sedutores conversíveis.
Mais barato que gasolina! Assine a Quatro Rodas a partir de R$ 6,90
Ou simplesmente rústicos e divertidos, como aconteceu na década de 70, quando ícones do cinema tão antagônicos como Brigitte Bardot ou Louis de Funès assumiram o seu gosto pela condução do inesquecível Mehari, cujo espírito é agora reencarnado nesta ousada reinterpretação do Ami, o mini carro elétrico que a Citroën começou a vender este ano na Europa.
Na verdade, o Buggy Concept My Ami acaba por ser uma evolução natural para este conceito de veículo, com especial interesse para zonas costeiras com grande fluxo de turistas e com pequenos bairros, muitas vezes atendidos por pequenas vias de circulação e estacionamento sempre problemáticos. Precisamente como as que encontramos ao fazer um passeio de Antibes a Mônaco, onde este Ami mais atrevido tem tudo para se tornar numa estrela.
Evolução da espécie
A evolução da espécie começa com o visual, que vai buscar elementos dos aventureiro para dar uma ideia da nova vocação do minúsculo Citroën. As rodas são maiores e juntam dourado a pneus cheios de textura para transitar sobre algumas pedras nos acessos às praias mais distantes, juntando-se às soleiras das portas tubulares e as grades que protegem lanternas e faróis e defendem o pequeno My Ami de algum impacto.
E se houver algum furo o Ami Buggy também se vai saber defender, pois leva uma roda sobresselente sobre o teto, que integra também uma barra de iluminação adicional e um pequeno spoiler que favorece a autonomia. Importante, até porque é de esperar que os 75 km prometidos pelo modelo atual serão afetados pelos pneus com maior resistência à passagem do ar.
Eles também ajudam a perceber melhor qual a parte da frente e a parte de trás do Ami, o que não é muito evidente na versão que se encontra atualmente à venda. Para reforçar a ideia de que o My Ami Buggy é o sucessor espiritual do Mehari — e também ajudar a criar um ambiente de conquista do Saaara — as portas foram retiradas.
O sistema de propulsão é o que já existia, com tudo em pequeno: bateria de 5,5 kWh, potência máxima de 8 cv e velocidade máxima de 45 km/h, que em muitos países o permite ser conduzido por adolescentes que ainda não sejam donos de uma carta de condução para automóveis.
Espírito de Indiana Jones
Como a maioria dos carros-conceito, não é ainda certeza que a Citroën produzirá este My Ami com genes de Indiana Jones, mas a vontade que fica é de dizer ao departamento de marketing para que o faça. Até porque esse ar de aventura casa bem com a filosofia disruptiva do Ami.
Também há alguns detalhes que melhoram o conforto do carrinho que, convenhamos, não é um dos seus atributos. É o caso dos assentos “Advanced Comfort” do My Ami Buggy com uma espessura de 70 mm. Isso é o dobro usado pelo atual Ami, e há uso de uma espuma especialmente leve que pode ser removida e lavada.
A praia é também um destino provável e recomendável para o My Ami. As novas zonas de arrumação de objetos foram desenhadas de modo serem removidas rapidamente, sendo portáteis e por isso muito indicadas para várias atividades de lazer ou simplesmente uma tarde de sol e mar.
Acima dos compartimentos existe uma moldura de metal que evita que os objetos soltos no painel escorreguem de um lado para o outro quando estamos em movimento. E se os senhores mais preocupados com a imagem quiserem ir diretamente da praia para um evento social, podem sempre usar os espelhos exteriores removíveis, ainda que este possa não ser um recurso que seja mantido num possível My Ami de produção em série.
Ao contrário dos suportes de smartphones ou câmeras; seja para guardar imagens e lembranças ou simplesmente compartilhar a experiência com os amigos e “seguidores”.
Não pode ir à banca comprar, mas não quer perder os conteúdos exclusivos da Quatro Rodas? Clique aqui e tenha o acesso digital
