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Cirurgia plástica

4671 km Como todo recém-nascido, o caçula da nossa frota de Longa Duração começou a jornada com um tapinha nas costas. Sofreu uma batida traseira, logo assumida pelo outro motorista, que acionou sua seguradora. Mas não foi nada traumático, do processo de vistoria ao reparo. O que deu trabalho foi achar uma autorizada que consertasse […]

Por Redação
25 nov 2010, 19h03
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    4671 km

    Como todo recém-nascido, o caçula da nossa frota de Longa Duração começou a jornada com um tapinha nas costas. Sofreu uma batida traseira, logo assumida pelo outro motorista, que acionou sua seguradora. Mas não foi nada traumático, do processo de vistoria ao reparo. O que deu trabalho foi achar uma autorizada que consertasse o carro como ele merecia: sem mexer na pintura.

    Após a batida, levamos o Uno ao Cesvi para receber um parecer técnico. Os especialistas condenaram o para-choque, que teve suas presilhas quebradas e precisaria ser trocado. Aliás, fica a dica para a Fiat: sem danos externos, o para-choque poderia ter presilhas substituíveis, o que reduziria bastante o custo do conserto. A lataria poderia ser desamassada com um martelinho bem feito, sem afetar a camada de tinta.

    Como o carro está na garantia, o reparo precisa ser feito em concessionária. E nenhuma das que visitamos, a princípio, se dispôs a reparar o painel traseiro sem uma repuxadeira, que usa pontos de solda em locais estratégicos para trazê-la de volta à posição original. O problema do método é que o carro precisa ser repintado. Ainda que em local pouco visível, isso poderia desvalorizar o veículo. E não há ninguém que deva zelar mais pela originalidade do veículo que a concessionária. Pelo menos no papel. Na prática…

    Pesquisamos revendas que fizessem o reparo como deveria ser feito e foi curioso notar que revendas de um mesmo grupo podem agir de modos diferentes.

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    Fomos a três unidades do grupo Amazonas, todas em São Paulo. Na de Perdizes, só recomendaram troca e pintura do para-choque, a 766 reais. A lataria continuaria como estava. Na de Interlagos, a carroceria seria reparada, mas com pintura, a 795 reais. O para-choque não seria trocado. A única que propôs o conserto completo foi a da Vila Guilherme, mas o painel traseiro seria pintado. Tudo o que não queríamos, mas com o agravante do preço: 1 316 reais.

    Na Sempre, o conserto ficaria em 1 145 reais e exigiria a repintura, assim como na Ventuno da avenida Dr. Gastão Vidigal, que cobrava 987 reais. A inclusão do serviço de pintura, como se pode imaginar, rende mais dinheiro à revenda, mas pode representar prejuízo ao consumidor. Por sorte, foi a própria Ventuno que nos ofereceu a solução, mas na unidade do Morumbi. Ela trocaria o para-choque e colocaria o painel no lugar, sem soldas e repintura. Por 740 reais.

    Além do menor preço, a Ventuno também era oficina referenciada da Porto Seguro, que autorizou o conserto como queríamos que ele fosse feito. Não tivemos de pagá-lo, mas, se isso tivesse sido necessário, seria o reparo mais em conta. E a Ventuno teria ganhado um cliente constante. Atender direito custa literalmente pouco. Para todos os envolvidos.

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