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No mês passado, quando a Renault apresentou a versão reestilizada do Kwid nacional, a marca aproveitou para exibir, pela primeira vez, a versão elétrica do subcompacto, com chegada ao Brasil confirmada para 2022.
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O E-Kwid, como foi batizado, virá da China, onde já é vendido, mas seu motor será exclusivo do mercado brasileiro, com produção local e mais potência e, possivelmente, torque. Agora, dados obtidos por QUATRO RODAS mostram uma importante utilidade dessa força extra: transporte de cargas.
Renault E-Kwid Cargo
Sabemos disso porque, segundo apurou QUATRO RODAS, há uma versão do E-Kwid liberada para vendas, o E-Kwid Cargo. Ele deve seguir as mesmas configurações do seu equivalente europeu, o Dacia Spring, que na versão de fretes urbanos abriu mão dos bancos de trás para expandir seu porta-malas.
Com 1.100 litros de volume e 325 kg de capacidade de carga, o carrinho elétrico será voltado para o chamado last mile, a perna final do frete de um produto, do armazém intermediário ao endereço do cliente. O motor de 44 cv e 12,7 kgfm deve ser mudado para uma variante nacional, ou ao menos exclusiva do Brasil.
Uma vez que esses trajetos são majoritariamente urbanos, a autonomia de menos de 300 km acaba não sendo o maior dos problemas, já que veículos desse tipo costumam rodar durante o dia e serem recarregados pela noite. Caso uma recarga emergencial seja necessária, cidades grandes do Brasil já contam com pontos de recarga de baixa capacidade, pelo menos.