A nova geração da Volkswagen Amarok europeia, produzida na África do Sul em uma parceria com a Ford, está totalmente descartada para o Brasil. Por isso, a picape passou recentemente por uma atualização para os mercados latinos, como o argentino e o brasileiro. Mas já tem prazo de validade.
O caminho para gerações futuras da picape média poderá ser ainda mais oposto, seguindo o que estaria sendo chamado de “Projeto Patagônia” internamente pela marca, na Argentina.
Este projeto, segundo fontes, está ligado ao desenvolvimento da próxima geração da Amarok para a América Latina, que poderá chegar até o final desta década. Desejando um modelo mais rentável e de maior projeção, a Volkswagen estaria em busca de parcerias com fabricantes chineses para colaboração no projeto da sua próxima picape média.
Ligando os pontos, a única parceira atual da VW na China que já produz picapes é a SAIC. Ou seja, é possível que a próxima Amarok tenha como base a Maxus T90, vendida em países vizinhos como o Paraguai, com motor 2.0 turbo diesel de 163 cv, câmbio automático de oito marchas e tração 4×4.
No caso de uma parceria, o conjunto mecânico sofreria alterações para receber motorização da Volkswagen, além de óbvias adaptações visuais e de equipamentos para adequar-se à identidade da alemã. Na Europa, recentemente, a T90 ganhou, inclusive, uma versão elétrica.
O desenvolvimento da próxima Amarok também já é assunto pelos corredores da Volkswagen no Brasil. Caso realmente tenha a base da chinesa, picape da Volks seguirá os criticados passos da Fiat, com a Titano, baseada em picape da chinesa Changan.