Porque a nova VW Amarok terá mudanças no motor já em 2025

A nova Volkswagen Amarok tem mudanças no visual e no pacote de equipamentos, mas não teve qualquer mudança no motor para linha 2025. É uma questão tempo, porém. A Volkswagen apenas optou por adiar uma alteração necessária para cumprir as normas de emissões que entram em vigor na virada do ano.

Hoje, o motor V6 3.0 TDI usa um sistema de recirculação de gases de escape (EGR) para controlar as emissões, que não é suficiente para cumprir as novas regras de emissões do Proconve L8 em 2025. A solução, para evitar mudanças mais profundas na mecânica da picape, seria partir para a mesma estratégia das outras picapes médias: usar o Arla 32.

Arla significa Agente Redutor Líquido Automotivo, e o número 32 se refere à concentração de ureia para cada 100 gramas de água. O Arla 32 é fundamental para o funcionamento do sistema de redução catalítica seletiva (SCR), pois a ureia provoca uma reação química transformando o óxido de nitrogênio (NOx), nocivo à saúde, em nitrogênio e água, que não são nocivos.

Na prática, o sistema EGR é mantido, assim como o filtro de partículas (DPF), e a reação do gás de escape com o Arla 32 acontece mais para o final do escape do veículo.

Para isso, a Volkswagen Amarok 2025 deverá receber um tanque extra para a solução de ureia. Não deve haver tanta dificuldade, porque isso fazia parte do projeto da picape média para o mercado europeu. A fabricante optou, porém, por deixar essa mudança para os carros fabricados a partir do próximo ano.

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Há um impacto no uso. Picapes e SUVs a diesel precisam ter o tanque de Arla 32 completado em intervalos que variam entre 10.000 e 15.000 km. O projeto da Amarok prevê um tanque de 13 litros e cada litro custa ao redor de R$ 4. É possível que o rendimento do motor não mude, e permaneça com seu pico de 272 cv e 59,1 kgfm. Na verdade, o sistema SCR até permite aumentar a potência sem aumentar as emissões.