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Omoda desiste de SUV híbrido leve para concorrer com Toyota Corolla Cross

Omoda 5 estrearia no Brasil com mecânica do Tiggo 5x, mas empresa decidiu recuar para garantir incentivos quando produção nacional começar

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
17 mar 2025, 19h32
Omoda C5 2025
 (Omoda/Divulgação)
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Faz quase três anos que o Omoda 5 está em testes no Brasil e até hoje não foi lançado. O SUV com que mistura caimento do teto de um cupê com o porte dos Jeep Compass e Toyota Corolla Cross começou a ser testado pela Caoa Chery e depois entrou nos planos da Chery Global para a estreia da marca Omoda no Brasil. Mas, quando tudo parecia estar definido, os planos mudaram.

A Omoda chegou a confirmar o lançamento do seu primeiro carro no Brasil com mecânica elétrica, o E5 com motor de 204 cv, e o 5 híbrido leve 48V, com motor 1.5 turbo com injeção direta de 157 cv e 23,1 kgfm, combinado com câmbio automático CVT. Seria um conjunto semelhante ao do Tiggo 5x Hybrid, que usa a mesma plataforma. Mas a empresa resolveu mudar de ideia antes de lançar o carro no Brasil.

Omoda C5 2025
(Omoda/Divulgação)

Apenas unidades do Omoda E5 embarcaram para o Brasil para o início das vendas da marca, nas próximas semanas. Em vez de lançar a versão com motor a combustão e se sujeitar a mudanças prematuras na estratégia, a Omoda & Jaecoo decidiu esperar o lançamento de uma nova mecânica do Grupo Chery que nem sequer existe na China ainda: um híbrido pleno (HEV), que já foi confirmado aos concessionários.

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Faz alguns anos que a Chery anunciou o desenvolvimento de um novo câmbio DHT, com apenas uma marcha física e motores elétricos integrados, para ser aplicada em novos carros híbridos HEV e plug-ins (PHEV) compactos e subcompactos. O câmbio DHT poderia ser combinado a alguma versão do 1.5 turbo, que é o motor mais utilizado nos carros da Chery, devidamente ajustada para trabalhar com esse tipo de câmbio.

Omoda C5 2025
(Omoda/Divulgação)

Este conjunto combinaria motores elétricos mais fortes e que trabalhariam em conjunto com uma bateria de alta tensão com pouco mais de 1 kWh de capacidade, utilizando a sinergia entre o motor a combustão e os elétricos para ter mais força disponível e também para recarregar rapidamente a bateria. É a mesma lógica do sistema usado pelos Toyota Corolla e Corolla Cross híbridos e também pelo Kia Niro.

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Esse conjunto híbrido pleno também é esperado para o Chery Tiggo 4 (que nada mais é que o nosso Tiggo 5x) vendido na Austrália. O lançamento por lá foi confirmado para meados deste ano e é esperado como um dos carros híbridos mais baratos daquele mercado.

Omoda C5 2025
(Omoda/Divulgação)

Já o lançamento do Omoda 5 HEV no Brasil depende dos carros chegarem ao País para serem testados e devidamente homologados, um processo que pode durar pelo menos quatro meses. A vantagem é que algumas melhorias no pacote de equipamentos e no padrão de acabamento já estavam definidos. O SUV também passou por um leve facelift na virada para este ano.

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Em compensação, a Omoda & Jaecoo tem uma carta na manga que poderia ajudar a alavancar as vendas: a produção nacional, que planejam começar ainda em 2025. Se for montado em Jacareí (SP), como se espera, o Omoda 5 HEV poderia pleitear a isenção de IPVA no Estado de São Paulo, que será a maior praça de vendas da marca.

A partir deste ano, São Paulo só isenta o IPVA de carros híbridos fabricados no próprio estado e que tenham “potência elétrica total mínima de 40 kW e alimentados por sistema elétrico de tensão com no mínimo 150 V, capazes de recuperar energia para as baterias.” Hoje, apenas os Toyota Corolla e Corolla Cross Hybrid têm isenção de IPVA em São Paulo, mas o novo Omoda teria condições técnicas para cumprir esses critérios.

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