Criação da Dacia, marca romena do Grupo Renault com foco em carros baratos, o Duster construiu a imagem de alternativa acessível e espaçosa no segmento de SUVs compactos. A empresa está empenhada em manter isso, mesmo com sua eletrificação prevista para o lançamento da terceira geração do SUV.
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Durante a apresentação da reestilização de meia vida do Duster na Europa (o carro que estreou aqui em 2020 apareceu por lá em 2017), o chefe de produto da Dacia, Julien Ferry, disse à Autocar que a nova geração do SUV manterá um bom custo benefício e continuará como um carro simples com capacidade off-road.
Prevista para 2025, a nova geração do Renault Duster continuará com um motor a combustão – que a Dacia pretende manter enquanto a legislação permitir –, mas sua eletrificação é inevitável. O primeiro desafio será manter o preço baixo mesmo sendo híbrido, tendo que incluir motor elétrico, baterias e novos módulos controladores ao projeto.
O apoio de um motor elétrico será fundamental para manter o Duster com motor a combustão à venda na União Europeia e no Reino Unido a partir de 2030.
O que se sabe é que, assim como o Dacia Bigster, a terceira geração do Duster será baseada na plataforma CMF-B, mesma dos novos Sandero, Logan e Stepway, que foram cancelados para o Brasil.
Isso daria flexibilidade ao futuro do projeto: o Duster poderia ser transformado em um híbrido plugin, que pode ser carregado em tomada e tem motor elétrico mais forte, como o Captur E-Tech vendido na Europa. Uma futura mecânica 100% elétrica também se tornaria viável.
O primeiro carro híbrido da Dacia será uma versão do novo Jogger, uma perua de sete lugares e jeitão de minivan derivada do novo Sandero. Sua estreia está prevista para 2023.
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