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Chevrolet Onix, Onix Plus, Tracker e Montana terão injeção direta em 2025

Mais potentes e com menor consumo de combustível, motores turbo Chevrolet se enquadrarão nas regras do Proconve L8, que exigirá menores emissões

Por Guilherme Fontana Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 fev 2024, 07h52 - Publicado em 27 fev 2024, 04h00
Chevrolet Onix LTZ testado por QUATRO RODAS
Chevrolet Onix LTZ  (Acervo/Quatro Rodas)
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Quando lançou a atual geração do Onix, em 2019, a Chevrolet causou certa decepção ao anunciar um motor 1.0 turbo de três cilindros sem a aguardada injeção direta de combustível: mantiveram a injeção convencional, no coletor de admissão, uma estratégia que já havia sido criticada nos primeiros Hyundai HB20 turbo. Na época, a marca justificou a injeção indireta pelo baixo custo de manutenção. Porém, isso mudará em breve.

Segundo informações obtidas por QUATRO RODAS, o motor 1.0 turbo utilizado em Onix, Onix Plus e Tracker passará a ter injeção direta a partir de 2025. A estreia do novo conjunto acontecerá no lançamento da primeira reestilização do hatch e do sedã. O 1.2 turbo que movimenta a Montana, além do Tracker, também passará a ter o sistema mais moderno, com injeção de combustível dentro da câmara de combustão.

Tracker midnight
Chevrolet Tracker Midnight 2024 (Divulgação/Chevrolet)

Se os motores com injeção indireta eram justificados pelo baixo custo de manutenção, os de injeção direta deverão ter como explicação a redução de emissões, uma de suas vantagens ao lado da maior entrega de potência e de menor consumo de combustível.

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Não por acaso, a data de estreia vai ao encontro do lançamento do Proconve L8, nova fase do programa com regras de emissões mais rígidas, que entrará em vigor em 1º de janeiro de 2025.

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Mas a injeção direta de combustível na câmara de combustão não será novidade para os motor turbinados da GM. Na China, onde o Onix Sedan deixou de ser vendido por uma rejeição do mercado aos motores de três cilindros, o 1.0 turbo sempre teve injeção direta e era mais potente que o modelo brasileiro.

Montana
Montana leva menos carga, 600 kg, e não é homologada para reboque (Fernando Pires/Quatro Rodas)
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Por lá, ele o três cilindros 1.0 turbo entregava 125 cv de potência (a 5.800 rpm) e 18,3 kgfm de torque (a 1.350 rpm), contra os 116 cv (a 5.500 rpm) e 16,3 kgfm (2.000 rpm) do atual Onix nacional. Ou seja, é possível que Onix, Onix Plus e Tracker passem a ter um ajuste de potência e torque semelhantes ao do Onix Sedan chinês, com injeção direta. Na verdade, poderia beirar os 130 cv com o uso de etanol.

Outra diferença do sedã chinês para o brasileiro ficava no tamanho do tanque de combustível. Enquanto o chinês levava até 36 litros de combustível, o nacional leva até 44 litros. Isso acontece pelo menor consumo de combustível do modelo vendido na China. Mas tanques pequenos geram rejeição por parte dos brasileiros.

Já o motor 1.2 turbo poderá ter ajuste próximo do Chevrolet Trailblazer vendido nos Estados Unidos, que tem o mesmo motor, mas com injeção direta, e entrega 139 cv e 22,4 kgfm. Montana e Tracker com este motor, no Brasil, entregam 133 cv e 21,5 kgfm.

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