VW Tera só terá produção plena a partir de setembro, diz CEO da marca
Sucesso no lançamento, o modelo ainda não aparece nas ruas por produção inicial e espaço cedido ao "irmão" Polo
O lançamento do Volkswagen Tera foi um case para a indústria. Desde as primeiras apresentações, o modelo rende altos números de audiência, grande interesse do público e mudanças precoces na concorrência. Quando foi revelado nas concessionárias, no início de junho, teve 12.000 reservas em menos de uma hora. Porém, passados quase dois meses, ele ainda não atingiu os números de emplacamentos esperados e não é figura frequente nas ruas, mas tem filas de espera de meses. A Volkswagen tem uma resposta.
De acordo com Ciro Possobom, CEO da Volkswagen do Brasil, o Tera ainda enfrenta um período característico de lançamentos – em especial os que geram grande interesse e procura. Ou seja, a produção aumenta semana a semana e se adequa às versões mais vendidas. No caso do Tera, no lançamento, a High foi a preferida dos compradores.
“Nós ainda não estamos com o volume desejado do Tera”, disse Ciro, durante o lançamento dos novos Golf GTI e Jetta GLI no Brasil. Em seguida, o executivo prometeu para setembro a capacidade plena de produção. “Esperem uma progressão muito forte desse carro”, completou.
Além do fator natural do lançamentos, outro ponto segurou os números iniciais do VW Tera, que emplacou 3.244 unidades em julho e 2.555 em junho, menos do que o rival Fiat Pulse. Acontece que o programa Carro Sustentável, do governo federal, provocou uma corrida às lojas para o Polo, que teve seu IPI zerado. Assim, a produção do hatch precisou reforçada e, por ser produzido em Taubaté (SP), ao lado do Tera, tomou espaço do “irmão” mais novo.
Mas Ciro Possobom garante que, mesmo com o foco no Polo e a iniciação do Tera, a marca atenderá a todos os pedidos do SUV “o mais rápido possível”.
“O Tera continua recebendo muitos pedidos e houve um aumento da frequência nas concessionárias de quase 50%”, disse ainda o CEO da Volkswagen no Brasil.
