Pagar por serviços de conectividade, como wi-fi a bordo, e sistemas de assistência, como de concierge, já é uma realidade inclusive no Brasil. Mas a Volkswagen pode ir além e planeja cobrar por tempo de uso pelos recursos de direção autônoma que equiparão seus veículos.
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Segundo Klaus Zellmer, chefe de vendas e marketing da Volkswagen, em uma entrevista aos britânicos do Top Gear, o modelo de negócio seria lucrativo para a empresa e muito mais barato para os consumidores do que pagar para viajar de trem. A comparação com o transporte público acontece porque o sistema pago seria o de nível 4, um dos mais avançados e que dispensa a atuação do motorista.
As declarações incluíram até uma sugestão de preço para os serviços autônomos. Eles poderão custar 7 euros (cerca de R$ 44 em conversão direta) por hora de uso.
Para Zellmer, o modo convencional de se ter os equipamentos acrescentaria uma “cifra de cinco dígitos em euros” no valor final de cada veículo. No modelo proposto, todos os carros sairiam de fábrica com os itens, mas os proprietários só pagariam proporcional ao uso. Caso o cliente nunca utilize, ele não seria cobrado.
Volkswagen não é a única
Ford e General Motors também cobram para que seus clientes possam utilizar os sistemas autônomos, mas em formatos diferentes. A GM cobra 20,8 euros (ou R$ 131) mensais para os sistemas do Super Cruise – essa cobrança é feita depois que o veículo completa três anos de uso. A Ford, por sua vez, deverá cobrar 500 euros (R$ 3.161) pelo BlueCruise em um período de três anos, mas ainda não divulgou os preços de outros planos.