Apesar das dificuldades vividas pelo grupo PSA, pelo menos a Citroën teve motivos para comemorar. A empresa registrou crescimento de 7% em suas vendas globais no primeiro semestre, chegando a 624 mil veículos. A China e a Europa foram os mercados mais importantes, com ambos respondendo por 85% do volume total de unidades comercializadas.
O mercado chinês continua sendo o principal da Citroën no mundo. Por lá, foram vendidos mais de 160 mil veículos, um crescimento de 16% frente aos números do ano passado. Vale ressaltar que a China já havia apresentado aumento de 13% frente a 2013. Os modelos mais vendidos foram os sedãs C-Elysée, com 46 mil unidades, e C4 L (conhecido no Brasil como C4 Lounge), com 35 mil veículos.
As vendas da Citroën no continente europeu subiram 10%, superando a média de crescimento semestral de 7% e batendo o recorde da marca nos últimos 10 anos. Na França, segundo maior mercado da montadora no mundo, as vendas tiveram alta de 8%. O resultado mais significativo aconteceu na Espanha, com alta de 28%.
Analisando os modelos mais comercializados, o C3 ocupa a liderança com mais de 106 mil unidades vendidas, seguido pela minivan C4 Picasso e suas 69 mil unidades. A Citroën espera dar continuidade a este crescimento global com o lançamento de novidades como o C4 Cactus e o C1, que já acumulam 7 mil e 4.500 encomendas em regime de pré-venda, respectivamente. A chegada de um inédito utilitário esportivo compacto inspirado no conceito C-XR também deve alavancar os resultados da marca.
No caso da divisão de luxo DS, foram vendidas 63.800 unidades no primeiro semestre de 2014. O bom desempenho na China, que hoje responde por 16% das vendas totais (10.400 unidades), contrasta com a queda de 20% no volume registrado na Europa, seguindo o declínio do segmento de veículos premium na Europa (-1,7%) e especialmente na França, onde as vendas deste tipo de carro caíram 15%.