Um papo sobre automóveis com Bruno Senna
O piloto brasileiro conta quais são seus carros prediletos e suas expectativas em relação à Fórmula E
Atual piloto da Fórmula E e conselheiro da divisão de competições GT da McLaren, Bruno Senna é um cara que vive o universo de máquinas e motores desde que nasceu. Sobrinho de Ayrton Senna, ele esteve em São Paulo para apresentar uma nova coleção de relógios da Tag Heuer em homenagem a seu tio. O brasileiro de 31 anos, que hoje vive em Mônaco, conversou com QUATRO RODAS a respeito de suas expectativas para 2016 e também sobre os carros preferidos que já passaram por suas mãos.
O que a Fórmula E te proporciona que nenhuma outra categoria pode te oferecer?
Sem dúvida, a possibilidade de correr em lugares incríveis, como Londres. A Fórmula E não precisa de um autódromo para acontecer; como os carros naão fazem barulho nenhum, a corrida pode ser realizada até no centro de uma cidade movimentada, como a capital da Inglaterra. Quando corri lá em junho, foi realmente incrível.
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Qual a sua expectativa em relação à Fórmula E para 2016?
Com dois de experiência na categoria, aprendi a admirar essa nova tecnologia de propulsão elétrica. Acredito que único entrave ainda seja a durabilidade das baterias. Assim que esse problema for resolvido, ninguém mais segura o desenvolvimento da tecnologia elétrica. O desempenho dos carros elétricos não vai ficar devendo nem para os carros de Fórmula 1.
Qual foi seu primeiro carro? E qual você utiliza no dia a dia atualmente?
Assim que fiz 18 anos ganhei um Audi S3 (a família Senna iniciou a importação da Audi para o Brasil na década de 90). Lembro que contava os dias para o carro chegar. Dois anos depois me mudei para Europa e adquiri um Golf R32. Fiquei com ele quatro anos, confesso que era o meu xodó. Logo depois comprei um BMW 335i, que tive que me desfazer em seguida, pois me mudei para Inglaterra. Por lá tive um Porsche 911, que logo precisei vender também. Atualmente tenho um Polo GTI um pouco antigo, ano 2008, que faço questão de manter pois sempre quis ter, e também outro BMW 335i.
Você era leitor da QUATRO RODAS quando vivia no Brasil?
Foi a primeira revista que assinei quando adolescente. Fui leitor durante muitos anos e continuo admirando a publicação que tem a maior tradição no setor automotivo.