Último e mais potente Bugatti Veyron cupê fabricado vai a leilão
Com 1.200 cavalos, o atual detentor do título de mais veloz do mundo será leiloado mês que vem, nos Estados Unidos
Se um Bugatty Veyron já é algo raro, impressionante e exclusivo por natureza, o próximo leilão a ser realizado pela Sotheby’s vao deixar os colecionadores bilionários em polvorosa. Trata-se da última unidade de produção do Bugatti Veyron Super Sport 300, o carro que até hoje detém o recorde de mais veloz automóvel de produção (street-legal) do mundo, com a marca de 431.072 km/h.
O leilão será realizado nos dias 19 e 20 de janeiro de 2017 e tem tudo para bater o recorde de preço por conta da exclusividade, já que temos aqui o chassi de número 300/300 (no total 450 unidades do Veyron foram produzidas, sendo 300 do cupê e 150 do roadster). Além disso, trata-se de uma das 48 unidades do Super Sport existentes, sendo ainda uma das oito com especificações para o mercado americano.
Mecanicamente, o Bugatti Veyron Super Sport tem um W16 8,0 litros com quatro turbos que gera 1.200 cv de potência e 152,9 mkgf de torque. O conjunto é atrelado a uma transmissão automatizada de sete marchas. Em relação ao Veyron “normal”, o Super Sport tem quatro turbos maiores, duas bombas de combustíveis a mais e escapamento de alto fluxo – o que justifica o aumento de potência em relação aos 1.000 e poucos cavalos do Veyron mais, digamos, básico.
Curiosamente, os incrementos também resultaram em um menor consumo de combustível – embora os donos dessa máquina, com preço inicial de US$ 2,7 milhões na época de sua produção, certamente não se preocupem muito com isso.
Graças às modificações mecânicas, aerodinâmica mais apurada e uma leve redução de peso, a versão Super Sport acelera de 0 a 100 km/h em apenas 2,5 segundos, atingindo a velocidade máxima de 413 km/h. De acordo com a empresa que irá leiloá-lo, o carro até hoje rodou apenas 400 milhas (648 km), boa parte delas no curso de pilotagem que a própria Bugatti oferece para seus clientes.
Desde sua produção, ele passou por três revisões, a um custo estimado de US$ 30 mil cada – isso sem contar qualquer troca de pneus ou rodas, que custam respectivamente US$ 33 mil e US$ 50 mil o jogo.
A combinação de carroceria branca com interior preto é mais sóbria e elegante que o padrão geralmente encontrado nos Veyron, trazendo internamente bancos e a lateral do console bordados com a inscrição “Super Sport 300”. Seja qual for o milionário que arrematar o Bugatti, terá na garagem um modelo que deverá ter o preço triplicado daqui a algumas décadas.