Toyota RAV4 híbrido plug-in chega por R$ 399.990 andando (e bebendo) mais
Toyota RAV4 XSE usa três motores para ficar mais potente e forte. Ele pode rodar só em modo elétrico, mas, quando híbrido, consome mais que RAV4 HEV
Há poucos concorrentes do Toyota RAV4 no Brasil. Logo, quando o seu maior rival se atualiza, uma resposta é mais do que necessária. Pos ela veio através do novo Toyota RAV4 híbrido plug-in, que estreia em abril por R$ 399.990.
O SUV já era vendido como híbrido convencional, mas agora ganha uma nova versão com bateria maior e possibilidade de recarregá-la na tomada, junto aos motores elétricos mais potentes e com atualizações internas.
Não é uma mudança radical de geração, como a do novo Honda CR-V, mas a oferta do RAV4 XSE PHEV (que já era vendido no exterior) pode atrair pela performance: o RAV4 XSE utiliza motor 2.5 a gasolina junto a dois motores elétricos para entregar um total de 306 cv. Não se divulga o torque máximo, mas pode ficar ao redor dos 40 e 50 kgfm. A tração é integral.
A bateria tem 18,1 kWh, que não é pouco para um híbrido plug-in. Ela é suficiente para rodar até 55 km sem queimar gasolina mas, curiosamente, o modelo PHEV consome mais gasolina que o híbrido convencional: 14,0 km/l (cidade) e 12,9 km/l (estrada), contra 17,1 km/l e 14,5 km/l, segundo os números homologados junto ao Inmetro.
A nova versão busca justificar seu preço também nos equipamentos, com a inclusão de quadro de instrumentos digital de 12,3”, central multimídia em alta resolução com 10,5”, head-up display e retrovisores externos com desembaçamento.
O controle de cruzeiro adaptativo, diz a marca, foi melhorado e agora funciona em todas as velocidades, além de reduzir a que foi ajustada pelo motorista caso necessário em uma curva. Estreiam, ainda, assistente de permanência em faixa, farol alto com trocas automáticas e alerta vibratório no volante caso o condutor esteja “comendo” faixa sem perceber.
O novo Toyota RAV4 XSE PHEV será vendido junto ao atual RAV4 SX, de R$ 349.290. O modelo de entrada se difere pela bateria menor (recarregada apenas pelo próprio carro) e conjunto mecânico mais modesto, com 222 cv e 28,4 kgfm, mantendo a tração integral.