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Toyota cria cápsulas de hidrogênio para viabilizar células de combustível

Protótipo da Toyota promete facilitar o abastecimento, já que basta apenas trocar o cartucho vazio por um cheio, além de poder ser usado para outros fins

Por Nicolas Tavares
Atualizado em 15 fev 2025, 15h25 - Publicado em 15 fev 2025, 13h00
 (Divulgação/Quatro Rodas)
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Na busca por alternativas ao uso de combustíveis fósseis, muitas fabricantes estão olhando para o hidrogênio como solução. Essa não é uma ideia nova. A Chevrolet mostrou um conceito com essa tecnologia em 1966. E voltou a ser considerada no começo dos anos 2000, com Honda e Toyota oferecendo CR-V e-FCEV e Mirai, respectivamente.

Todavia, o hidrogênio não é um combustível fácil de ser fabricado e utilizado. Sua produção de forma limpa, através da eletrólise da água ou reforma do gás natural, ainda é cara e exige um investimento muito grande, principalmente no armazenamento. Para ser guardado em forma líquida, é necessário ficar em um reservatório capaz de manter a temperatura em -253 oC, enquanto a forma gasosa é comprimida em tanques com uma pressão de, no mínimo, 5.000 psi (350 bar).

A baixa temperatura necessária para manter o hidrogênio líquido causa problemas no abastecimento dos veículos, como os que muitos donos do Toyota Mirai nos Estados Unidos têm enfrentado. É normal o bico da bomba de combustível ficar congelado dentro do tanque do carro.

A solução para a Toyota foi a criação de cartuchos portáteis de hidrogênio, revelados recentemente durante a Mobility Show Bizweek na cidade de Chiba (Japão). Os cilindros foram desenvolvidos com a Rinnai, empresa especialista em produtos a gás e podem ser utilizados tanto para armazenar o hidrogênio como líquido ou como gás.

Bateria-Hidrogenio

Embora ainda seja um protótipo, o intuito da Toyota é demonstrar como a tecnologia de armazenamento evoluiu a ponto de tornar-se portátil e muito mais segura.

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Carga Rápida

Substituir o cartucho será fácil e levará apenas alguns segundos, evitando filas em postos de combustível. O cilindro vazio ficará no local para ser reabastecido e utilizado por outro veículo

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Leve e compacto

O cilindro mede 40 cm de altura e 18 cm de diâmetro, pesando cerca de 5 kg quando vazio. Como comparação: o botijão de gás mais comum no Brasil mede 46 cm de altura, pesa 14 kg vazio e ainda carrega mais 13 kg de gás, chegando a 27 kg.

Novas Toyota
(Divulgação/Toyota)
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Aplicações variadas

Além de poderem armazenar tanto hidrogênio líquido quanto gasoso, os cartuchos em formatos padronizados poderão ser utilizados não apenas por veículos, mas em outros equipamentos elétricos e até mesmo para abastecer um gerador durante uma queda de energia.

Novas Toyota
(Divulgação/Quatro Rodas)

Cidade do hidrogênio

A Toyota fará os primeiros testes em larga escala quando inaugurar a Woven City, uma cidade que está sendo construída no Japão como um projeto-piloto para dezenas de tecnologias de diversas empresas, usando o hidrogênio como gerador de energia para o local. A fabricante nipônica irá fornecer não só o seu sistema de hidrogênio para veículos como também serviços de mobilidade autônoma.

Toyota Corrida
(Divulgação/Quatro Rodas)
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Adeus, gasolina

Além do uso mais comum do hidrogênio nos veículos, com a eletrólise reversa para transformar o líquido em energia para uma célula de combustível, a Toyota vem testando um GR Corolla em competições de longa duração no Japão. O  hatchback utiliza o hidrogênio em um motor a combustão, da mesma forma que a gasolina.

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