Não há dúvidas de que a Tesla revolucionou o padrão de central multimídia nos últimos anos – basta ver como os rivais (e até não-rivais) adotaram uma grande tela vertical. Mas a marca está cobrando cerca de R$ 17.000 apenas para ter rádio AM/FM.
De série, os modelos mais recentes da empresa norte-americana vêm somente com rádio via internet, sem sequer o sistema via satélite Sirius XM, comum nos EUA. Isso significa que o proprietário depende da rede 4G para conseguir ouvir as estações.
Como alternativa, a Tesla cobra US$ 500 (R$ 2.783 em conversão direta) para incluir o receptor de ondas de rádio à central multimídia MCU2, oferecida atualmente em todos os carros da marca e que tem recursos como wi-fi, Netflix e até videogame.
O problema é que o fabricante cobra US$ 2.500 (R$ 13.919) dos proprietários que têm o sedã Model S ou o SUV Model X fabricados antes de março de 2018, quando ainda eram equipados com a primeira geração da central multimídia, batizada MCU1.
Além de novas funções, o sistema atualizado promete tela mais responsiva – mantendo o mesmo tamanho de 17 polegadas –, navegação mais rápida, suporte a efeitos 3D, acesso a aplicativos e melhor integração com os sistemas de condução autônoma.
Curiosamente, os modelos mais antigos da marca já ofereciam rádio AM/FM de série e o recurso é desativado com a MCU2. Para piorar, algumas das funcionalidades dependem do pacote “Premium Connectivity”, cuja mensalidade é de US$ 10 (R$ 55).
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