Ao que tudo indica, a SSC finalmente conseguiu bater o recorde de velocidade máxima para carros de produção em série com o Tuatara.
Segundo a própria empresa, a terceira tentativa teria sido bem sucedida, tanto pelo funcionamento do carro, que apresentou problemas na segunda tentativa, quanto pelas medições, que causaram controvérsia na primeira tentativa.
De acordo com a SSC, o Tuatara conseguiu média de nada menos que 453 km/h. O recorde é registrado pela média das velocidades atingidas em passagens nas duas direções, para anular eventuais alterações causadas pelo vento.
A marca ainda é bem inferior aos insanos 532 km/h que a SSC afirmava ter atingido na primeira tentativa, mas suficiente para dar o recorde ao Tuatara.
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A marca atingida pelo Tuatara é substancialmente superior à do Koenigsegg Agera RS, até então detentor do título de carro mais rápido do mundo.
Para registrar as velocidades atingidas, o superesportivo foi equipado com equipamentos de medição da Racelogic, Life Racing, Garmin e IMRA, para eliminar qualquer dúvida sobre os números conseguidos pelo Tuatara.
A terceira, e aparentemente definitiva, tentativa ocorreu no Kennedy Space Center, na Flórida. Indo, o Tuatara atingiu 449 km/h. Voltando, o modelo chegou a impressionantes 460 km/h.
Ao volante, o proprietário da unidade, Larry Caplin, consegiu atingir o feito com o Tuatara. A pista da Flórida é bem menor do que a usada nas outras tentativas, com apenas 4,1 km, ante os 11 km de extensão da pista usada no estado de Nevada.
Isso pediu acelerações bem mais agressivas para que o modelo ganhasse velocidade mais rapidamente. Dos 4,1 km, três foram usados para atingir a velocidade máxima, com o restante usado para frenagem, de acordo com a SSC.
O Tuatara usa um V8 biturbo de 5,9 litros e nada menos que 1.750 cv quando abastecido com E85 – gasolina com 85% de etanol. Para ajudar, o coeficiente aerodinâmico do modelo é de apenas 0.29.