Mesmo com as limitações impostas aos importadores, a Kia segue renovando sua linha. A próxima novidade será o compacto Picanto, na terceira geração, que foi apresentado em março no Salão de Genebra.
A previsão é de que o modelo desembarque por aqui até o final do ano. A data de estreia dependerá do número de carros comercializados pela marca dentro do volume de cotas permitido pelo governo com isenção de impostos – uma das medidas do programa InovarAuto, que expira ainda este ano, sem confirmação de renovação ou mudanças.
Hoje, a cota é limitada a 4.800 unidades por ano. Estando fora desse limite, o pagamento dos tributos encareceria demais o carro. Atualmente, o Picanto custa R$ 40.990 com oferta generosa de equipamentos. A tendência é que a nova geração fique naturalmente mais cara em razão de melhorias que trará.
A terceira geração do Picanto ganhou visual mais agressivo e maior distância entre-eixos, ampliando o espaço interno. Lá fora, os motores 1.0 e 1.2 de três cilindros oferecem de 65 a 85 cv, e um turbinado com 125 cv está previsto para o futuro. O carro já foi flagrado rodando no Brasil (acima), assim como outro lançamento esperado até o fim do ano, o Rio (fotos abaixo).
Produzido na fábrica do México, o Rio deve chegar aqui em duas versões, hatch e sedã, sempre equipado com motor 1.6 16V de 121 cv e câmbio automático de seis marchas. No Brasil, seu tamanho seria intermediário entre os hatches compactos (como Fiesta e Peugeot 208) e os médios (Golf e Focus).
Na lista de espera, há ainda os novos Cerato hatch, o SUV KX3 e o Optima Turbo, se as cotas permitirem. O Cerato hatch é derivado da nova geração do sedã, já à venda por aqui.
O KX3 tem dimensões compactas, próximas às de um Honda HR-V, com 2,59 metros de distância entre-eixos. E o Optima Turbo será um modelo de nicho restrito, concorrente de Hyundai Azera e Ford Fusion.