Virou cena comum o trânsito de scooters elétricas sendo conduzidas sem placa em grandes cidades brasileiras. Esses veículos precisam de registro para não serem apreendidos, mas as empresas do ramo costumam vender modelos sem homologação para emplacamento.
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Segundo a Mobyou, a primeira scooter elétrica que já é homologada antes da importação é a 3000 Plus. Ela tem motor que desenvolve 3.000 W, autonomia aproximada de 40 quilômetros e pode atingir 70 km/h. Segundo a empresa, o tempo de recarga da bateria de 60V e 25A varia entre quatro e seis horas.
A scooter é tabelada em R$ 15.340 e vem com banco duplo com encosto e pedal de garupa, além de suporte para bateria extra. Entre os principais equipamentos estão botão start/stop, cluster de LED, controle de velocidade em três níveis, descanso para os pés e cavalete lateral, roda liga-leve de 12 polegadas, faróis de LED, freio a disco nas duas rodas, além de alarme com sensor de movimento.
Pelos números de desempenho entregues pela 3000 Plus, ela necessariamente implica em emplacamento, além de habilitação por parte do condutor.
Para veículos com até 4.000 W e velocidade máxima de 50 km/h, a classificação é de ciclomotor, segundo o Contran (Conselho Nacional de Trânsito). Essa categoria também requere CNH do tipo A ou ao menos a ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotores).
Esse tipo de veículo não está autorizado a circular por ciclofaixas. Nestas vias são permitidos apenas elétricos com pedal assistido, no qual o motor só entra em funcionamento a partir da pedalada. Esse veículo não pode ter mais do que 350W, nem pode ultrapassar 25 km/h de velocidade máxima.