Presente no mercado brasileiro há quase um ano e sucesso de vendas por aqui, o Jeep Renegade é um dos lançamentos mais aguardados deste ano na Argentina, onde chegará importado do Brasil. No último sábado (13), o utilitário teve sua pré-venda iniciada por lá, mostrando que não podemos reclamar tanto assim dos preços praticados em nosso mercado. O modelo parte de 398.700 pesos argentinos, ou seja, pouco menos de R$ 108 mil em conversão direta.
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Inicialmente, o Renegade será vendido no mercado argentino apenas na versão Sport com motor 1.8 de 128 cv e câmbio manual que, no Brasil, parte de R$ 74.990. De acordo com os novos reajustes promovidos na última segunda-feira (15), o SUV argentino tem preço mais alto que a versão Sport brasileira equipada com motor 2.0 turbodiesel, que começa em R$ 105.990. Recentemente, o governo argentino promoveu uma redução de impostos internos sobre automóveis para incentivar a indústria.
A lista de série inclui controles de estabilidade e tração, pontos de ancoragem de cadeirinhas infantis Isofix e cintos de segurança de três pontos para todos os ocupantes. Freios ABS e airbag duplo, itens obrigatórios em carros vendidos no Brasil, também estão presentes. Ainda não foram definidos, porém, os equipamentos voltados ao entretenimento – que não deverão diferir dos oferecidos no Renegade vendido por aqui.
O caçula da Jeep, no entanto, não é o único modelo com preços superiores aos do comercializados no Brasil. Separamos, abaixo, os preços dos principais concorrentes do Renegade na Argentina e no Brasil. Os valores correspondem ao preço de entrada de versões iguais ou equivalentes dos modelos e a conversão entre as moedas é direta, sem adição de impostos.
Modelo | Preço Argentina (em R$) | Preço Brasil (em R$) |
Ford EcoSport 1.6 SE | R$ 78.070 | R$ 67.000 |
Honda HR-V LX CVT | R$ 101.470 | R$ 82.900 |
Jeep Renegade 1.8 Sport MT | R$ 107.810 | R$ 74.990 |
Renault Duster 1.6 Expression | R$ 80.660 | R$ 65.500 |
Vale lembrar, porém, que o PIB per capita (a soma das riquezas produzidas no país dividida pela população) da Argentina é maior que o do Brasil. Em 2015, segundo o FMI, os argentinos tiveram um PIB per capita de US$ 18.709,31, enquanto os brasileiros ficaram com US$ 12.340,18. Ou seja: na média, o poder de compra dos argentinos é maior que o dos brasileiros.