Fundada em 1º de outubro de 1898, a Renault pode estar vivendo os últimos momentos de sua história devido à crise financeira instalada com o surto do novo coronavírus.
Pelo menos é o que apontou o ministro das finanças da França, Bruno Le Maire, em entrevista recente à rádio Europe 1. “Sim, a Renault pode desaparecer”, alertou o político.
Segundo Le Maire, o governo francês está considerando fornecer uma ajuda financeira de 5 bilhões de euros (R$ 30,25 bilhões) à fabricante, para que a fábrica da cidade de Flins-sur-Seine não seja fechada e se preserve o maior número de empregos possível.
A fábrica de Flins, nos arredores de Paris, emprega atualmente 2.640 funcionários e é responsável por produzir entre outro modelos, o Renault Zoe, carro elétrico da marca que é vendido inclusive no Brasil.
Por aqui, a Renault mantém uma fábrica na cidade de São José dos Pinhais (PR) e no total emprega 7.300 funcionários diretos. Além de França e Brasil, a Renault ainda tem fábricas e centros de distribuição em outros 14 países.
Nissan pode demitir 20.000 funcionários ao redor do mundo
Marca parceira da Renault, a Nissan se vê em crise desde a prisão de seu chefe, o brasileiro Carlos Ghosn, em novembro de 2018, acusado de má conduta financeira.
Agora, com a pandemia de Covid-19, um jornal japonês anunciou que a marca estaria planejando cortar 20.000 empregos, a maioria na Europa e em países emergentes, como o Brasil.
Atualmente no país a Nissan mantém uma fábrica em Resende (RJ) com mais de 2.500 funcionários e utiliza também a planta da Renault no Paraná para produzir alguns de seus carros.
Ao redor do mundo, a Nissan emprega 140.000 funcionários diretos.
Segundo a agência de notícias Reuters, a ideia da marca é reduzir em até 1 milhão o número de unidades vendidas e se colocar em uma posição menor no mercado.
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