Já se passou um ano desde que o Longa Duração, uma das seções mais longevas de QUATRO RODAS, passou por uma importante atualização. Em setembro de 2021, o teste passou a ter 100.000 km (contra os 60.000 km anteriores) com a estreia do então recém-lançado Jeep Compass 1.3 turbo.
Porém, as novas regras passaram a valer para todos os carros já em teste, como nossa Fiat Strada e o Chevrolet Onix Plus. E é o sedã da GM, modelo mais antigo de nossa frota, responsável pelo primeiro desmonte com a nova meta de quilometragem.
Entre aprovações e desaprovações, o Onix terminou o teste com elogios quanto a sua durabilidade, mas com muito espaço para diversas melhorias.
Confira outros destaques da edição de setembro:
Citroën Ë-Jumpy: a era dos elétricos não chegou apenas para Pessoas Físicas, mas também para quem tem de pequenas a grandes empresas – e o Ë-Jumpy é prova disso. Mostramos suas capacidades e como é andar em um furgão elétrico.
BMW iX de São Paulo a Santa Catarina: a notícia de que o elétrico mais tecnológico da BMW poderia alcançar até 630 km com uma carga nos deu ideias arriscadas, e topamos o desafio. Fomos da sede da marca, em São Paulo, até a fábrica, em Araquari (SC). E contamos, em detalhes, como foi a viagem. Será que teve perrengue?
Chevrolet Bolt x Nissan Leaf: já faz um ano desde o anúncio de que o novo Bolt chegaria ao Brasil. Finalmente, ele chegou, mas chegou acompanhado de uma atualização ao seu rival japonês, o Nissan Leaf. Por isso, a estreia de ambos acontece com um comparativo. Qual dos elétricos leva a melhor?
Kia Sportage: a quinta geração do SUV chega ao Brasil com motorização turbo e, pela primeira vez, híbrida. Porém, não se trata de um sistema híbrido convencional, mas sim de um híbrido-leve, que combina um sistema de 48V ao motor a combustão.
Jeep Gladiator: com algum tempo de atraso, a picape mais off-road do Brasil chega cheia de atributos mecânicos e tecnológicos encarar grandes desafios. Por outro lado, capacidade de carga não é seu foco: ela pode carregar praticamente o mesmo que uma Fiat Strada.
Citroën C3: o compacto francês está de volta, mas muito diferente do que conhecemos. Agora, ele é um hatch feito para ser barato e com atitude de SUV, ou seja, altura e visual de um utilitário – mas sem negar que é um hatch.
A distribuição às bancas e assinantes de todo o Brasil começou hoje (2/9), mas o prazo de chegada pode variar dependendo da região.
Carta ao leitor – Assim caminha a eletrificação
No passado, a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) apresentou um estudo sobre a descarbonização do setor no país. O trabalho traçou três cenários possíveis: Convergência Global (com a opção preferencial pelos elétricos); Protagonismo em Biocombustíveis (com incentivo ao etanol e ao biodiesel); e Inercial (deixa como está para ver como fica).
O cenário Inercial, até agora, parece ser o que tem mais chances de se confirmar em razão de diversos fatores, sendo o mais importante a ausência de uma política governamental robusta nessa área. O rumo que vamos tomar dependerá ainda de como o mercado vai se posicionar.
Apesar de haver iniciativas em favor dos biocombustíveis, a eletrificação tem avançado a passos largos, incentivada pelo fato de que a indústria mundial caminha nessa direção.
Nesta edição, quando iniciamos a pauta do Especial Elétricos, ficamos com a sensação de que, em breve, não fará sentido falar em Especial Elétricos, uma vez que a presença desses carros entre nós está se tornando cada vez mais frequente.
No futuro, todos os modelos importados vendidos no mercado brasileiro serão elétricos ou híbridos. E a criação de uma infraestrutura de recarga das baterias, que antes era um entrave, agora não é mais. Porque, ao contrário de outros países em que o governo tomou a frente na instalação dos eletropostos, aqui a malha de abastecimento está sendo construída pela iniciativa privada.
As leis de emissões cada vez mais rigorosas favorecem tanto a eletrificação quanto os biocombustíveis, e também a combinação dessas duas alternativas. Está provado que, quando abastecido com etanol, um motor híbrido flex emite menos que um elétrico puro alimentado pela energia gerada por usinas termoelétricas.
Seja lá o que acontecer, você vai ficar sabendo de tudo lendo QUATRO RODAS. Seguiremos acompanhando todos os lançamentos, as tecnologias, os movimentos da indústria e compartilhando as novidades pelas nossas plataformas (revista, site, canal de vídeo, redes sociais). Porque aqui se faz jornalismo.
Boa leitura.