Depois de muito tempo, o Brasil terá os três principais veículos dos Estados Unidos à venda simultaneamente. Todas são picapes grandes — nicho cujas vendas no mercado nacional vem crescendo fortemente nos últimos —, e a segunda representante desse trio acaba de chegar: a Ford F-150!
A rival de Ram 1500 e Chevrolet Silverado (essa marcada para o final do ano) desembarca com pompas: ela detém a liderança de vendas nos EUA há incríveis 41 anos, em ranking que conta, também, com carros de passeio.
A versão topo de linha Platinum, de R$ 490.000, foi testada por completo. Além de rodarmos com a caminhonete na estrada, também a levamos para a terra e, claro, submetemos a F-150 ao teste de pista. Nele, o motor Coyote V8 5.0 de 405 cv e 56,7 kgfm fez bonito (como esperado) na aceleração e ainda obteve resultados interessantes no consumo, sempre a gasolina.
Mas esse é só um dos destaques da 769 de QUATRO RODAS!
Maratona de híbridos
Dos híbridos leves (MHEVs) aos plug-in (PHEVs), muita coisa é diferente e, no mercado nacional, já existem boas opções para o nível de eletrificação que os consumidores desejam (e podem pagar). Para mostrar esse cenário, QUATRO RODAS pôs o pé na estrada: em uma maratona que saiu de São Paulo, chegou a Franca (SP), a 395
km da capital, quase no Triângulo Mineiro, e voltou, analisamos como quatro tipos de híbridos, com tecnologias diferentes, se comportaram sob diversos aspectos, sendo o principal deles a autonomia.
E TEM MAIS!
BMW X1 20i M SPORT BMW X1 de terceira geração estreia com produção nacional. Grande como um antigo X3, está mais imponente e potente, mas deixou a eletrificação para o elétrico iX1.
LAND ROVER DEFENDER 130 Com capacidade para oito pessoas e foco em viagens, o Land Rover Defender 130 tem espaço e luxo de sobra, e prova que a troca do motor a gasolina pelo diesel híbrido leve lhe fez bem.
VOLKSWAGEN ID.7 PRO S Equipado com as maiores baterias e o motor com mais torque e potência da linha ID, sedã topo de linha promete autonomia de 700 km.
Além disso: Volkswagen Polo TSI Manual, Hyundai Ioniq 6, Nissan X-Trail, Jaguar F-Type…
A distribuição às bancas e assinantes de todo o Brasil começou hoje (5/5), mas o prazo de chegada pode variar dependendo da região.
Carta ao Leitor: Fernando x Bari x Rogério Ceni
Apesar de ser torcedor do Santos, sempre me solidarizei com os goleiros que sucederam Rogério Ceni no rival São Paulo. Desafio complicado. Foram mais de dez, desde 2015, e nenhum caiu nas graças da torcida. QUATRO RODAS também teve seu Rogério Ceni, que, tenho certeza, preferiria ser comparado a outro goleiro-ídolo, o Marcos, um quase xará e, como ele, palmeirense.
Estou falando do fotógrafo Marco De Bari, falecido em 2016. Com a morte do Bari, nosso time ficou com o gol vazio. Havia os frilas (corruptela de freelancer), que continuaram colaborando conosco. Mas faltava alguém que vestisse a camisa, o que frilas não fazem porque jogam para diversas agremiações ao mesmo tempo.
Quando o Bari ainda era vivo, porém, o editor de arte, o corintiano Fernando Pires, passou a se dedicar à fotografia: primeiro nas horas vagas, depois profissionalmente, colaborando com a revista especializada em heavy metal e rock clássico Roadie Crew, e posteriormente para a própria QUATRO RODAS. No começo, fazia trabalhos esporádicos, quando o Bari ainda era o titular da vaga.
Depois assumiu de vez a meta da revista. Como santista, acredito que raios podem cair mais de uma vez em um mesmo lugar. Me refiro aos Meninos da Vila, jogadores revelados na Vila Belmiro (campo do Santos), ao longo da história: Pelé, Pepe, Clodoaldo, Pita, Juary, Diego, Ganso, Neymar, Rodrygo…
Outro exemplo desse fenômeno está na QUATRO RODAS, que já teve craques como Claudio Larangeira, Marco de Bari e, agora, Fernando Pires, que, além de fotógrafo conectado com seu tempo, também é cinegrafista de grande talento. Formado em Design Gráfico pela FMU e Panamericana Escola de Arte e Design, Fernando adora passar o dia em uma missão, como ele diz, de preferência em locação desconhecida e distante da redação.
Ele é fã do fotógrafo de guerra Robert Capa, que foi um dos fundadores da agência de fotojornalismo Magnum, a mesma de Henri Cartier-Bresson, David Seymour, Maria Eisner e, mais recentemente, Sebastião Salgado. Olha aí os raios caindo em um mesmo lugar.
Por estes dias, que meu time não anda bem das pernas, tenho vibrado e me emocionado com o trabalho do Fernando, que consegue dar conta das pautas imprimindo seu estilo próprio, com olhar atento e criativo. E faz isso sempre motivado e buscando melhorias na qualidade de seu trabalho, aspecto para o qual ele não faz concessões.
Como torcedor do Santos e da QUATRO RODAS, só posso me dar por feliz, por ter a oportunidade de apreciar o trabalho de tantos artistas ao longo dos anos. E você, leitor, independentemente do time para o qual torce, também pode se sentir privilegiado por ver todo mês (todo dia no site, no Instagram e no YouTube) as imagens produzidas pelo nosso camisa 10.
Até junho!