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QR de janeiro: comparativo das picapes V8 e Dolphin no Longa Duração

Veja também sobre a continuidade da invasão asiática no Brasil, com direito a marca do Vietnã, e o novo C3 AirCross, rival à altura da Chevrolet Spin

Por Guilherme Fontana Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 jan 2024, 16h10 - Publicado em 5 jan 2024, 15h55
 (arte/Quatro Rodas)
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Com o segmento das picapes grandes enfim completo, chegou a hora de promovermos um encontro entre elas. Na edição de janeiro da QUATRO RODAS colocamos Chevrolet Silverado, Ford F-150 e Ram 1500 frente a frente, para apontar os prós e contras, e dizer qual das gigantes e luxuosas V8 é a melhor.

Mas, se de um lado destacamos as picapes V8, do outro também temos uma novidade importante na eletrificação. O BYD Dolphin é o primeiro carro elétrico a integrar o exclusivo teste de Longa Duração, no qual nós compramos os carros e usamos como proprietários comuns.

Rodaremos com o modelo, que foi o elétrico mais vendido do Brasil em 2023, por 100.000 km e avaliaremos seus custos, recargas, resistência e a convivência diária com um modelo abastecido exclusivamente a eletricidade.

E tem muito mais!

INVASÃO ASIÁTICA Assim como foi no ano passado, o Brasil seguirá recebendo novas marcas provenientes da Ásia, em 2024. São oito programadas e, entre elas, está a vietnamita VinFast, que só produz elétricos, e a Zeekr, que pertence à Geely, assim como a Volvo.

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(arte/Quatro Rodas)
CITROËN C3 AIRCROSS Enfim, a Chevrolet Spin ganhou um concorrente à altura: a versão SUV do C3, que recebe o sobrenome AirCross e pode ter cinco ou sete lugares.

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(arte/Quatro Rodas)
KIA EV9 – Fomos até o Deserto do Atacama, no Chile, para conhecer o maior e mais novo SUV elétrico da Kia, o EV9, que está confirmado para chegar ao Brasil em 2024. Sua estreia por aqui deve acontecer ainda no primeiro semestre.

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(arte/Quatro Rodas)
BMW I5 x MERCEDES-BENZ EQE – A rivalidade histórica dos sedãs alemães foi renovada com seus sucessores elétricos. O EQE já é vendido no Brasil e, o i5, será a primeira novidade da BMW por aqui em 2024.

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Carta ao leitor – Páginas da história

Depois que os chineses pararam de copiar modelos ocidentais consagrados e protagonizar crash tests em que os carros se desfaziam, alguém disse – e foi repetido tantas vezes que já não se sabe mais quem falou – que os japoneses demoraram 20 anos para produzir carros mundialmente competitivos, enquanto os coreanos precisaram de dez anos e os chineses levariam cinco anos (já se passaram mais).

Os chineses não chegaram a se tornar referência na construção de carros a combustão. Mas, no segmento dos carros elétricos, a história é outra. Eles dominam essa tecnologia e agora quem tem de correr atrás do prejuízo são as marcas que reinavam antes (com as exceções de praxe).

Quando os japoneses despontaram, nos anos 1990, eles ofereciam a mesma tecnologia a combustão. Mas se valeram de métodos de trabalho mais eficientes, que reduziam custos, aumentavam a qualidade dos produtos e aceleravam a renovação das linhas. As marcas do Ocidente tiveram de aprender o método Toyota para enfrentar a concorrência.

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Os japoneses conquistaram os mercados, em um primeiro momento, mas a reação veio rápido. Antes que as forças de um lado e de outro se páginas da história equilibrassem, porém, houve alguns
movimentos interessantes, como a tentativa das ocidentais copiarem o design nipônico, por exemplo.

Quem quiser saber mais sobre esse período pode acessar o acervo digital de QUATRO RODAS, disponível desde o mês passado, com todas as edições, a partir de agosto de 1960, por meio de nosso app.

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Contra japoneses e coreanos, as marcas ocidentais podiam evocar a tradição e o peso de seus nomes. Mas hoje em dia, tradicional pode significar defasado para boa parte dos consumidores. Por volta de 2010, respondi a uma pesquisa de uma fabricante de automóveis que investigava se deveria usar o slogan “Desde xxxx”, como fazem as fábricas de relógios suíços.

Essa fabricante é uma das mais antigas, mas chegou à conclusão de que não seria bom para quem precisa ser e parecer moderna. Funciona bem na alta relojoaria, onde os movimentos a quartzo não substituíram os mecânicos.

Na era dos carros elétricos, ainda há consumidores tradicionais. Mas a maioria, inclusive entre esse grupo, se interessa pelo avanço da tecnologia e pelas soluções sustentáveis.

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Reagir às mudanças agora está mais difícil. Fabricantes ocidentais, japonesas e coreanas terão de oferecer carros elétricos tão ou mais desejados, eficientes e baratos que os chineses. E, assim como nos anos 1990, haverá muitos avanços, conquistas e baixas.

Ciente de sua missão como observadora atenta e crítica de tudo o que acontece no universo do automóvel, QUATRO RODAS seguirá compartilhando com os leitores todos os lances dessa história.

Nesta edição, entre testes e reportagens, trazemos uma boa notícia nesse sentido: a aquisição do primeiro carro elétrico para o testede Longa Duração. Dentro de nossa proposta de testarmos antes para você comprar melhor, o BYD Dolphin apresentado agora será importante para entendermos melhor como é um carro elétrico, as delícias e as dores de ser proprietário de um no dia a dia.

Quatro Rodas
Paulo Campo Grande, redator-chefe de QUATRO RODAS (Arte/Quatro Rodas)
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Você terá 100.000 km de avaliações: aqui, no site, nas mídias sociais, no canal no YouTube e na TV (sábados às 18 horas e domingos às 8 horas; canais BM&C News, 563, da Claro, e 579, da Vivo).

Boa leitura.

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