Prima da Fiat Titano, Peugeot Landtrek ganha motor 2.2 da Rampage

Lançada este ano no Brasil, a Fiat Titano foi baseada no Peugeot Landtrek, recebendo apenas um logotipo diferente. A versão da marca francesa passou por sua primeira reestilização, com mudanças bem pontuais no design, mas com uma estreia bem importante, ao receber o motor 2.2 turbodiesel compartilhado com a Ram Rampage.

Não estranhe são não encontrar as mudanças no design, pois a Peugeot foi bem conservadora e quase não mexeu no visual da picape média. A grade passa a ter aletas verticais mais fechadas e com o nome Landtrek na parte superior, ao invés do escrito Peugeot. O emblema foi substituído pelo novo logotipo da marca. Por fim, a tampa da caçamba agora tem o nome do veículo escrito por extenso.

São alterações bem simples e podem ser facilmente aplicadas à Fiat Titano, já que são iguais em praticamente todos os aspectos. Porém, esta mudança só deve ser aplicada na versão da Fiat após 2025, quando a produção for transferida do Uruguai para a Argentina.

Quando a Stelantis decidiu lançar a Titano, algumas decisões foram feitas sobre o motor. Deixaram de lado o 1.9 turbodiesel de 150 cv usado em outros mercados para colocar o 2.2 BlueHDI turbodiesel compartilhado com Fiat Ducato e outras vans da fabricante. Foi uma boa escolha, por ser um motor mais confiável e conhecido no país, além de entregar 180 cv.

Para a Landtrek renovada, os engenheiros escolheram dar mais uma opção de motorização com o 2.2 turbodiesel da família Multijet. É mais eficiente, entregando 200 cv, 20 cv a mais do que o 2.2 atual. Além disso, o torque sobe para 45,9 kgfm, 5,1 kgfm extras em comparação à Titano vendida hoje.

Sua adoção ajudaria a Stellantis a ganhar volume. Este motor chegou ao país na Ram Rampage em novembro e, ao longo de 2025, passará a equipar também o Jeep Commander e a Fiat Toro. A fabricante anunciou que produzirá também um novo motor na Argentina junto com a Titano, o que aumenta as chances de que seja este novo 2.2 turbodiesel.

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