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Prefeitura de Jacareí ameaça desapropriar a fábrica da Caoa Chery

Prefeitura cobra que o complexo volte a funcionar e dá prazo de 45 dias para que a montadora apresente um plano de retomada da produção

Por João Vitor Ferreira
24 jul 2025, 11h31
Fábrica da Caoa Chery em Jacareí (SP)
 (Divulgação/Chery)
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A novela da antiga fábrica da Caoa Chery em Jacareí, no interior de São Paulo, acaba de ganhar mais um capítulo. Devido ao tempo de inatividade, a prefeitura da cidade está ameaçando desapropriar o local, que encerrou suas atividades há três anos.

Para quem não se lembra, a Caoa Chery paralisou toda a produção da fábrica em 2022, sob a promessa de que seriam feitas melhorias no local para a produção de veículos elétricos. Até hoje, os planos não saíram do papel.

No ano passado, surgiram rumores de que a Omoda Jaecoo, duas marcas chinesas que pertencem ao grupo Chery, estariam negociando para produzir seus carros em Jacareí. Já em abril deste ano, a Caoa Chery doou parte do terreno da fábrica para a Acteco Brasil, empresa que tem como nome fantasia Omoda & Jaecoo.

Em suas redes sociais, o prefeito de Jacareí, Celso Florêncio (PL), diz ter tentado, de maneira amigável, negociar com a Caoa Chery para reativar a fábrica, mas não obteve sucesso. Desse modo, ele partiu para o litígio, buscando de maneira legal reverter a doação.

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O prefeito ainda alega que a promessa da Caoa Chery de criar cerca de 3.000 empregos diretos nunca foi cumprida, enquanto a prefeitura fez toda a sua parte, dando incentivos e arcando com a infraestrutura necessária para o funcionamento da planta. Quando foi fechada, 485 funcionários foram demitidos.

Quando fechou a fábrica em 2022, a Caoa Chery dizia que iria remodelar todo o complexo para fazer “um novo salto tecnológico” e que pretendia produzir carros híbridos e elétricos no local. O trabalho de reforma seria realizado ao longo de três anos, para que as linhas de montagem voltassem a operar em 2025. A decisão causou surpresa, pois aconteceu menos de um ano depois do lançamento do Tiggo 3X, produzido em Jacareí, levando ao fim do SUV compacto de entrada.

Tiggo 3x
Tiggo 3X saiu de linha em 2022 para que a fábrica fosse atualizado, algo que nunca aconteceu (Fernando Pires/Quatro Rodas)
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Ainda segundo a prefeitura, dois ofícios foram enviados à Caoa Chery, o mais recente na última segunda-feira (21). A notificação estabelece um prazo de 45 dias para que a montadora apresente um plano de retomada de produção ou uma alternativa concreta que assegure a efetiva utilização do imóvel. 

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Caso contrário, será dado início ao processo de desapropriação mediante a um pagamento de R$ 17,7 milhões pela prefeitura de Jacareí. O valor é referente à diferença entre os R$ 46 milhões investidos pela prefeitura em infraestrutura e incentivos fiscais, e o valor atual do complexo, que chega a R$ 63 milhões.

Questionada sobre o processo, a Caoa Chery ainda não respondeu. A matéria será atualizada assim que a empresa se pronunciar.

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