O mercado chinês é cada vez mais importante para o Porsche Macan, o que justifica a escolha do país asiático como palco para revelar as mudanças do SUV.
Desde o lançamento em 2014, o fabricante comercializou aproximadamente 350.000 unidades do modelo – e quase 1/3 delas foram enviadas à China.
Ainda não é uma mudança de geração, mas o utilitário mais barato da marca melhorou em aspectos já conhecidos, tanto na forma como no conteúdo.
As novidades na carroceria são sutis e as lanternas atravessando a tampa traseira, como nos lançamentos mais recentes da Porsche – e como no novo 911, que será lançado em breve –, é a mais evidente delas.
Para reforçar o caráter esportivo do Macan, a dianteira agora parece mais larga, com destaque para os novos faróis com iluminação por leds de série.
Na cabine, a ligação ao icônico 911 é reforçada com o volante GT – e o botão Sport Response integrado –, como parte do pacote opcional Sports Chrono.
A central multimídia tem layout semelhante a Panamera e Cayenne, além da tela sensível ao toque ter ficado maior: das sete polegadas, passou para 11.
Em relação à tecnologia o Macan ganhou a função Here Cloud, que informa o trafego em tempo real e também há controle de velocidade adaptativo.
Isso permite que o modelo acelere e freie sozinho a velocidades de até 60 km/h, além de poder dar assistência ao motorista na movimentação do volante.
O chassi foi levemente refinado para aumentar estabilidade e conforto, enquanto o Offroad Precision permite gravar experiências de condução fora de estrada.
A Porsche lança as versões mais potentes primeiro, mas essa é uma mera reestilização e todas as motorizações estarão disponíveis na Europa ainda em 2018.
Haverá cinco opções: 2.0 turbo de 252 cv (Macan), 3.0 V6 de 340 cv (Macan S) e 360 cv (Macan GTS), 3.6 V6 de 400 cv (Turbo) e 440 cv (Turbo Performance).
Entretanto, o modelo continuará sem opções híbridas, que só devem chegar com um modelo inteiramente novo e com plataforma preparada para eletrificação.