Pesquisa revela: ocupantes têm usado mais o cinto de segurança traseiro em SP
Agora, porcentagem dos passageiros que não utilizam o dispositivo é de 38%
Os passageiros que utilizam o banco traseiro dos carros que circulam em São Paulo estão mais conscientes sobre a importância do uso de cinto de segurança. A informação foi revelada após um estudo feito pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), que havia conduzido pesquisa similar em dezembro de 2014.
Naquela ocasião, o estudo havia mostrado que 54% dos ocupantes do banco traseiro não utilizavam o dispositivo. Ao longo do ano, foram feitas diversas campanhas de conscientização e, numa nova rodada de pesquisas realizada entre 17 e 23 de agosto, foi constatado que este número havia caído para 38% dos passageiros. A avaliação foi feita nas praças de pedágio de rodovias sob concessão.
Se as diversas regiões do Estado forem analisadas individualmente, as que tiveram mais sucesso na conscientização foram a de São José dos Campos (queda de 59% para 30%), São José do Rio Preto (59% para 33%) e Central (59% para 34%). Por outro lado, houve piora em Itapeva (de 37% para 48%) e Marília (de 36% para 37%).
Apesar de não ter sido o foco do levantamento, também foi verificado um aumento de motoristas que utilizam o cinto de segurança. Antes, eram 13% os que não afivelavam o dispositivo, número que caiu para 9% na nova pesquisa. O mesmo se aplica aos passageiros do banco dianteiro (caiu de 16% para 11%).
Vale lembrar que, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a não-utilização do cinto de segurança é infração grave, rendendo cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do motorista e multa de R$ 127,69 por ocupante sem o cinto.
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