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Os raros e bizarros carros da vida real que viraram Hot Wheels

Modelos modificados da década de 1960 serviram como inspiração para que a Mattel criasse a coleção Original 16

Por Renan Bandeira
Atualizado em 17 jul 2020, 19h56 - Publicado em 24 Maio 2020, 07h00
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    (Reprodução/Internet)

    É comum vermos nos dias atuais projetos e modificações em veículos que parecem ter sido inspiradas em Hot Wheels.

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    Mas já imaginou se o ciclo fosse contrário e carros da vida real inspirassem a Mattel a criar seus brinquedos?Então confira os modelos que rodaram na década de 1960 e que inspiraram a coleção “Original 16” dos carrinhos.

    Deora

    deora
    (Reprodução/Internet)

    O Deora foi construído por Mike e Larry Alexander em Detroit para o Autorama 1967 – um evento de carros modificados que existe até os dias de hoje.

    A picape foi produzida sobre a Dodge A100, lançada em 1964. O modelo único não tinha portas laterais e o acesso era pela dianteira, por meio de uma porta de caçamba de uma camionete Ford que serviu como pará-brisas articulado.

    O design futurista fez com que conquistasse nove prêmios e também chamasse atenção da Chrysler, proprietária da Dodge, que passou a alugar a Deora para levar aos seus eventos.

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    Em 2009, a picape modificada foi vendida por US$ 324.500 (cerca de R$ 1,8 milhão, atualmente). Em sua documentação, foi especificado o uso de um motor seis-cilindros 2.3 de 102 cv de potência.

    Silhouette

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    (Reprodução/Internet)

    Utilizando uma bolha como habitáculo, o veículo possui um dos designs mais futuristas entre todos da coleção.

    Ele foi construído por Bill Cushenberry, em 1962, para ser apresentado na Oakland Roadster Show do ano seguinte – uma das feiras de exibições de carros mais antigas dos Estados Unidos.

    O veículo foi construído sobre a estrutura de um Buick 1956 e misturava as cores preta, dourada e vermelha em sua carroceria.

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    O primeiro motor utilizado foi um V8 do próprio Buick, que mais tarde foi otimizado com injeção de combustível Hilborn. No entanto, por volta de 1968, o propulsor foi substituído pelo V8 289 da Ford, de 197 cv e 39,3 kgfm.

    Anos depois, Silhouette foi roubado e até hoje não se sabe seu paradeiro. Em 2019, a bolha característica do modelo foi encontrada, mas as demais peças seguem desaparecidas.

    Beatnik Bandit

    1280px-1961_Roth’s_Beatnik_Bandit
    (Reprodução/Internet)

    Assim como o Silhouette, o Beatnik Bandit tinha como principal característica sua bolha como habitáculo. O veículo foi personalizado por Ed Roth, conhecido como “Big Daddy”, em 1961.

    Toda a carroceria foi criada com gesso e fibra de vidro. Além disso, possuía um joystick responsável pela direção, aceleração, frenagem e transmissão. O motor era um V8 303 de 5 litros, compartilhado do Oldmobile, que gerava 137 cv e 34,9 kgmf.

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    Hot Heap

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    (Reprodução/Internet)

    Construído por Don Tognotti e Gene Winfield em 1964, o veículo carregava o nome de King T, por ter sido produzido sobre a plataforma do Ford Modelo T de 1914.

    Na época, o veículo foi comprado por US$ 300 (cerca de R$ 1.700, atualmente) e recebeu uma série de modificações. Com isso, foi considerado o roadster mais bonito da América no Oakland Roadster Show de 1964.

    Considerado um show car, o modelo customizado era movido por um motor V8 4.4 de 164 cv de um Chevy 1955. Em 2010, o King T foi vendido por US$ 86.000 (cerca de R$ 480.000) em um leilão.

    Python

    Python
    (Reprodução/Internet)
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    O Dream Road, como era conhecido inicialmente, surgiu de um projeto da equipe editorial da revista norte-americana MotorTrend.

    Os desenhos dos hot rod dos sonhos foram publicados na edição de outubro de 1961 da revista. Em 1963, o Dream Road se tornou realidade quando Bill Cushenberry – mesmo construtor de Silhouette – passou a produzir o veículo.

    A customização uniu peças de diversos carros. A estrutura era de um Jowett Jupiter de 1952; pára-lamas e portas dianteiras, de um Pontiac 1960; os painéis traseiros superiores, do Corvair 1960; pára-brisa e teto vinham do Studebaker 1953; a janela, de um Borgward Isabella 1957.

    Por dentro, o painel era do Mercury 1958 e o motor, um 289 V8 da Ford que gerava 197 cv e 39,3 kgfm.

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    Capa edição de maio – 733
    (Fernando Pires/Quatro Rodas)
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