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Os carros mais marcantes da abertura das importações no Brasil

Há 26 anos, a abertura das importações mudou a paisagem e acelerou a indústria nacional

Por Redação
Atualizado em 2 ago 2020, 22h48 - Publicado em 9 ago 2016, 20h00

Alfa Romeo 164

Não faltam motivos (alguns bem ruins) para que o governo de Fernando Collor de Mello seja lembrado. Um deles, porém, merece ser comemorado, especialmente por quem aprecia carros. Depois de um período de proibição às importações de carros a partir de 1975, que durou 15 anos, desde o início dos anos 90 a presença de carros importados entre os veículos vendidos no Brasil mudou tanto o mercado como a indústria instalada no país. Veja abaixo quem marcou época após a abertura dos portos.

Lada Niva

Lada Niva

Eles não eram modernos. Mas, como os pioneiros russos eram importados, até que tinham status. Hoje, o jipinho aparentado do Fiat 147 sobrevive na mão dos entusiastas de lama e trilhas.

Fiat Tipo

Fiat Tipo

O italiano tinha bom preço e ampla rede de concessionárias e chegou a ser o carro mais vendido. Só que o fogo na direção hidráulica queimou seu filme. Nacional, só durou mais um ano.

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BMW 325i

BMW 325i

Um BMW era garantia de vaga na porta de restaurantes. E ainda é. O Série 3, hoje, ainda é o modelo mais vendido da marca no Brasil, com direito à fabricação nacional na fábrica da marca em Araquari (SC).

Mazda MX3

Mazda MX3

Tinha visual e preço relativamente baixo (74.000 reais corrigidos). Mas o desempenho tinha a esportividade de um sedentário. Ainda assim, até vendeu bem. De 1992 até 1997, vieram cerca de 5.000 carros, inconfundíveis pela sua enorme tampa traseira de vidro.

Nissan Pathfinder

Nissan Pathfinder

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Hoje no ostracismo, outrora foi o desbravador da onda SUV e símbolo de status. Na época, veio dos mais variados lugares para suprir a demanda da até então inédita categoria.

Renault Twingo

Os carros mais marcantes da abertura das importações no Brasil

Compacto com amplo espaço interno e design inusitado, a mistura de Twist com Tango (a origem de seu nome) chegou em 1994 e vendeu relativamente bem. Hoje, é objeto de culto entre os fãs do simpático minimalismo francês.

Alfa Romeo 164

Alfa Romeo 164

Chegou caro ao Brasil, em 1994. Não bastasse o preço, os “alfistas” não aceitavam a tração dianteira e custo de manutenção europeu. Essa combinação perversa fez seu preço despencar. Melhor para o público menos abonado, que acabou tornando o 164 um hit entre os “manos”.

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Mitsubishi Eclipse

Mitsubishi Eclipse

O “carro de jogador de futebol” teve todas as suas gerações vendidas aqui. Mas seu prestígio foi se esvaziando com o tempo. O auge do Eclipse no Brasil foi entre os anos de 1995 e 2000, com direito a um revival na cena tuning gerado pelo filme Velozes e Furiosos.

Suzuki Vitara

Suzuki Vitara

Antes de CrossFox ou EcoSport, o Vitara era o rei dos aventureiros urbanos e das garotas de faculdade. Diferentemente dos atuais, ele encarava uma trilha numa boa, graças à tração 4×4. A nova geração, por sinal, deve voltar importado para o Brasil ainda em 2016.

Kia Besta

Kia Besta

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A invasão coreana surgiu por meio de uma van que trazia um trocadilho sob o nome Best A. A despeito do nome sujeito a piadas, virou um enorme sucesso, aliada a uma política bem solícita ao transporte “alternativo”. Foi vendida de 1992 a 2005.

Ferrari F40

Ferrari F40

Em 1992 alcançamos, no Brasil, 302,3 km/h a bordo da mítica F40. Na época, Ferrari era artigo mais raro que hoje. Deste modelo, ainda é – das 1.311 fabricadas, estima-se que haja uma ou duas por aqui.

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