O que é ADAS e como funcionam as tecnologias que evitam acidentes
Sistemas de condução semi autônoma já estão presentes em muitos carros nacionais e além de oferecerem conforto na direção podem salvar a sua vida
O setor automotivo tem muitas siglas. São tantas que muitas vezes é difícil decifrar o significado delas. Assim é com o ADAS, sigla que significa, em inglês, Advanced Driver-Assistance System, ou sistema avançado de assistência ao motorista. Basicamente, tratam-se das tecnologias de condução semi autônoma, recursos que estão presentes em muitos carros nacionais.
Basicamente, os artifícios funcionam com base em sensores, radares e/ou câmeras. Nem sempre todas essas formas estão presentes. São exemplos o controle de cruzeiro adaptativo, frenagem automática e manutenção e alerta de mudança de faixa, artifícios que se tornaram comuns em faixas de preço superiores aos R$ 100.000.
O grau de automação varia em escalas, incluindo auxílios que intervêm na direção aos capazes de conduzir o carro autonomamente em determinadas situações. Lembrando que um nível completo de automação ainda não está disponível no mercado, o que não serve de obstáculo para a agregação de mais funções ao ADAS.
Mais comuns entre os modelos nacionais, os assistentes do grau zero são aqueles que auxiliam o condutor, mas não têm capacidade de intervir diretamente, como são os casos dos sensores de ponto cego, alerta de mudança de faixa e tráfego cruzado. Todos são capazes de informar a situação, deixando a cargo do motorista as decisões.
Da mesma maneira, o nível um já apresenta a habilidade de intervir diretamente em uma função, dispensando em parte a intervenção do condutor.
Somente a partir do nível dois temos a integração de outras funções combinadas, indo além do auxílio de apenas um dispositivo e implementando recursos que dispensam o papel do motorista em algumas situações, ainda que não seja tão sofisticado e abrangente como os graus seguintes.
Em uma fatia superior do mercado, é possível encontrar o nível três. No caso, o sistema ainda exige que o motorista reaja quando aparece algum alerta de condução.
Por sua vez, o grau quatro assume a direção se não houver reação do condutor, se diferenciando por ser um nível superior de automação.
No patamar cinco, é possível chegar ao Santo Graal do ADAS: a capacidade de condução autônoma, cuja tecnologia dispensa a intervenção e, teoricamente, nem precisaria de volante ou pedais. Entretanto, ainda está longe de ser aplicada comercialmente.