Após bons anos sem grandes novidades, a Mitsubishi enfim mostra que está viva com a apresentação do Eclipse Cross. O modelo, que em nada se parece com o antigo cupê esportivo Eclipse, aproveita a nomenclatura que marcou gerações para batizar mais um representante do segmento mais disputado no mundo, o dos SUVs.
Sua primeira aparição pública será na próxima semana, durante o Salão do Automóvel de Genebra, na Suíça.
Visualmente, o Eclipse Cross une elementos dos conceitos XR-PHEV e XR-PHEV II, de 2013 e 2015, respectivamente. Na dianteira, estão presentes as já características barras cromadas que sublinham os faróis e descem pelo para-choque, como nos Outlander e ASX vendidos atualmente no Brasil.
De lado, predomina a tendência dos SUV-cupê, como nos BMW X4/X6 e Mercedes-Benz GLE/GLC Coupé, com linha de cintura ascendente marcada por vincos.
A traseira, no entanto, promete ser o ponto polêmico do irmão maior do ASX. Apesar da aparência futurista, há quem diga que o conjunto formado pela caída de cupê do teto, as lanternas altas (e o formato das peças) e os vidros divididos, lembram o polêmico Pontiac Aztek.
Por dentro, há uma simplicidade e despojamento de design típica dos Mitsubishi, mas com recheio interessante. O sistema de infotainment inclui uma tela touchscreen, um touchpad ao lado da alavanca de câmbio e um HUD (head-up display) para o motorista.
É na mecânica que o SUV guarda suas principais armas. Além do conhecido 2.2 turbodiesel, que terá uma calibragem específica para o modelo e um novo câmbio automático de oito velocidades, o Eclipse Cross estreia um 1.5 turbo de injeção direta, ainda sem potência e torque divulgados pela Mitsubishi. O câmbio é CVT, também de oito marchas (virtuais), e a tração é integral.